terça-feira, 12 de agosto de 2014

Portugal-China: 500 Anos



  • Edição em Português Publicado em 05-2014
Obra de autoria coletiva e multidisciplinar, aborda diversas áreas que ilustram os 500 anos das relações luso-chinesas, designadamente: fontes históricas, tipografia e imprensa, cartografia, urbanismo e história da arte, missionação, história das relações internacionais, letras, artes, música, orientalismo e sinofilia, história da ciência e da tecnologia, linguística e história das migrações. Em paralelo a BNP realizou a Exposição Portugal-China: 500 Anos, evocativa do longo historial das relações luso-chinesas, as mais antigas ligando uma nação ocidental a um Estado do Extremo Oriente, cuja relação de documentos e peças, com especial destaque para os grandes instrumentos das relações Estado-a-Estado (tratados e convenções), também a integram.

Cidade de Castelo Branco - Portugal



Castelo Branco é uma cidade portuguesa, capital do Distrito de Castelo Branco, situada na região Centro (Beira Baixa) e sub-região da Beira Interior Sul, com cerca de 38 542 habitantes e uma área metropolitana que abriga 41 631 habitantes.1
É sede de um dos maiores municípios portugueses, com 1 438,19 km² de área e 56 109 habitantes (albicastrenses) (2011), subdividido em 19 freguesias. O município é limitado a norte pelo município do Fundão, a leste por Idanha-a-Nova, a sul pela Espanha, a sudoeste por Vila Velha de Ródão e a oeste por Proença-a-Nova e por Oleiros.
Castelo Branco deve o seu nome à existência de um castro luso-romano, Castra Leuca, no cimo da Colinada Cardosa, em cuja encosta se desenrolou o povoamento da área.

Da história antes de 1182 pouco se sabe. Existe, porém, um documento, desta data, de doação aos Templários de uma herdade Vila Franca da Cardosa, emitido por Fernandes Sanches, um nobre. Em 1213 recebeu foral de Pedro Alvito, cedido pelos Templários, em que aparece a denominação Castel-Branco. O Papa Inocêncio III viria, em 1215, confirmar esta posse, dando-lhe o nome de Castelobranco.

Por volta desta altura ter-se-iam mandado edificar, pelos Templários, as muralhas e o castelo, entre 1214 e 1230. No interior desta delimitação encontra-se a Igreja de Santa Maria do Castelo, antiga sede da freguesia. Aqui se reuniam a Assembleia dos Homens-Bons e as autoridades monástico-militares, até ao século XIV.

Em 1510 é concedido Novo Foral a Castelo Branco, por D. Manuel I, adquirindo mais tarde o título de notável com a carta de D. João III, em 1535. Torna-se assim em 1642 a Vila de Castelo Branco, cabeça de comarca notável e das melhores da Beira Baixa.

O Paço Episcopal (anexo ao atual Museu Francisco Tavares Proença Júnior) é um dos melhores exemplos. Mandado construir pelo Bispo da Guarda, D. Nuno de Noronha, entre 1596 e 1598, foi o paço de residência dos Bispos de Castelo Branco a partir de 1771. O atual Museu serviu de Liceu Central de 1911 até 1946, abrindo como museu em 1971.

Em 1771 é elevada a cidade por D. José e o Papa Clemente XIV cria a diocese de Castelo Branco que viria a ser extinta em 1881. A emissão da Carta Régia de 15 de Abril do ano seguinte e o Breve Apostólio teve a data de 19 de Junho do mesmo ano, conferindo à cidade o diploma de cidadania. A partir desta data a cidade acolheu de regresso vários elementos abastados da burguesia e nobreza, o que levou à construção de palácios e solares, o melhor do patrimônio cultural desta cidade.

A 16 de Agosto de 1858 inaugura-se a linha telegráfica Abrantes - Castelo Branco e em 14 de Dezembro de 1860 a cidade inaugura a sua iluminação pública, passo importante para o desenvolvimento da cidade. Com efeito, a cidade viria a tornar-se capital do distrito em 1959.

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