sábado, 17 de fevereiro de 2018

Desenvolvimento Urbano do Baturité - Pessoas que contribuiram.



Antes de 1764
1 – Luiz Gomes da Silveira, antes de 1764, construiu o sobrado que depois sediaria a Câmara Municipal por mais de 100 anos;
Construiu também as primeiras casas de alvenaria, que serviram de modelo para as casas que foram construídas posteriormente. (Uma de suas casas ainda existe);
Construiu diversas casas no Candéia;
Introduziu o beneficiamento da cana na Região.

1764
2 – Victorino Soares Barbosa, Ouvidor-Mór, que instalou a Vila de Monte Mór o N’ovo da América em 14 de abril de 1764. (Origem da cidade de Baturité);
Delimitou a área da Vila e mediu o terreno das primeiras casas e da futura Matriz na atual Praça da Matriz.

3 - Francisco Soares Correya – Juiz da Villa em 14/04/1764.

4 - João Rodrigues (Roiz) de Freitas – Capitão, Diretor da Villa em 14/04/1764;
aparece como ex-tesoureiro em 1776.

5 - Jozé dos Santos Silva (José dos Santos Silva) – Morador, Foreiro em 14/04/1764;– possuía um Sitio em 1831; aforou 30 palmos de terreno em 14/08/1851;
Nasceu em Portugal na Freguesia de São Pedro Ratos, Porto;
Casou-se em Aquiraz e fixou-se em Baturité.
Entrelaçou-se com a família Moreira Barros.

1770
6 - João Ferreira Lima Nascido em Portugal, casou-se em Baturité em cerca de 1770; entrelaçou-se com a Família Pereira.

1802
7 - Antonio da Motta Silva – Capitão, afiançou em 1802 a João Francisco Tavares de Mello, na arrematação das carnes frescas e secas para 1803;
Morava no Riacho do Sangue, Fazenda Jardins.

1804
8 - Francisco José de Moraes – em 1804 afiançou ao Sargento-Mór José Severino de Vasconcellos na arrematação do contrato de carnes frescas e secas para 1805;
presente a sessão de 10/10/1824, que aprovou o apoio de Monte Mor Novo à Confederação do Equador.

1805
9 - Antonio Correia Dormont – Arrematou em 1805, o contrato do curral do assogue; Procurador do Conselho da Câmara em 09/05/1815.
1809
10 - Francisco Pereira Torres – em 1809, morava no Putiú;
em 21/07/1809 respondeu a diversas proposições que lhe fez a Câmara, por ter sido della escrivão muitos anos, sobre provimentos que deixou o erector da Villa e que já não existem no arquivo.

1810
11 - Francisco Bezerra de Menezes – em 11/12/1810 arrematou contrato de carnes frescas e secas para 1811;
em 15/01/1814, afiançou Eufrásio Alves da Silveira, na arrematação do contrato de carnes frescas e secas para 1814.

1812
12 - Francisco José de Matos – Cirurgião - Nasceu em 10/1812 e faleceu em 04/10/1876; Deputado Provincial de 1846 e 1847 e de 1848 e 1949.

1824
13 - Manoel Felipe Castel Branco (Manoel Felippe Pereira Castello Branco) – Veio para a Vila com seu Pai Antonio Pereira Castello Branco e seu tio Pedro Pereira Castello Branco, fugindo dos efeitos das secas do fim do século XVIII, aqui se estabelecendo;
Tenente Coronel, presente a sessão de 10/10/1824, que aprovou o apoio de Monte Mor Novo à Confederação do Equador, fato que posteriormente rejeitou, passando a comandar a resistência à citada Confederação;
Como conseqüência passou a ter notável influência política, a qual transferiu aos descendentes. Vereador, propôs a abertura da estrada Baturité-Redenção pelo Vale do Candéa, que foi traçada por ele mesmo, as suas próprias custas;
aforou 185 braças na Villa em 1837;  
aforou 60 palmos de terreno na Rua Nova em 10/01/1849.
Foi comandante de Tropas Militares.

14 - Pedro José de Castello Branco (Pedro José Pereira de Castello Branco) – Herdou a influencia política do pai, foi Vereador (Presidente da Câmara) diversas vezes e Deputado Provincial;
arrematou o contrato da facção de um curral do açougue em 26/04/1856;
aforou 60 palmos na Rua do Rio Aracauaba em 28/04/1860, onde tem Beco vai fazer uma feira;
Quando Presidente da Câmara deu inicio a construção o Mercado Público em 1877 e promoveu a abertura da estrada ligando ao Putiú, a atual Avenida Dom Bosco.

1857
15 - Manoel Dutra de Sousa (Manuel) – Contribuiu muito para o desenvolvimento urbano da Vila;
Aforou 355 palmos na Rua da Laranjeira em 21/07/1857, (onde hoje existe o FÓRUM);
possuía imóveis na Praça da Matriz nº 2, 32, na Rua do Commercio nº 5, 6, 8, 10, 18, na Rua 7 de Setembro nº 11, 29, 8, 10, 60, 62, na Rua da Laranjeira s/n (4), e na Rua da Cadeia s/n nos anos de 1882 e 1883;
possuía uma frente de tijolos na Rua do Rio em 1875;
Capitão em 1875;
aforou 300 palmos de terreno na Rua do Assude em 20/11/1875, vizinho a casa do mesmo.

1858 (Cidade)
16 - Raimundo Cicero Sampaio (Raymundo Cycero Sampaio) – aforou 40 palmos de chão na Rua que fica por detrás do Rozário em 14/01/1858;
Vereador (Presidente da Câmara), em 1877 deu inicio a construção do Prédio da Prefeitura Municipal;

1869
17 - Felinto – Doutor; Vereador em 12/01/1869, propôs a Construção de uma Casa da Câmara em frente a Casa do Vigário;

1872
18 - Amaro Cavalcante – Nasceu no Rio Grande do Norte, chegou em Baturité em 1872; construiu diversos prédios públicos, entre os quais a Escola onde posteriormente funcionou o Tiro de Guerra, e promoveu a organização urbana da área onde hoje existe o prédio dos Correios eliminado os barracos de taipa que ai existiam, na rua detrás (atualmente São Paulo) construiu sua residência (hoje casa dos herdeiros do Sr. Marcelino);
atuou como Professor de Latim em 29/12/1876;
Faleceu como Ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal;

1882
19 - Raimundo Francisco Ribeiro – Reverendo, Vigário; - possuía 03 imóveis Rua do Rozário s/n nos anos de 1882 e 1883;
aforou, com o Bacharel Domingos Carlos Gerson Sabóia, 150 palmos de terreno na estrada que segue para o Labirinto em 25/01/1871;
possuía casa em 1857; aforou 165 palmos de terreno no pátio da Matriz em 29/04/1862; aforou 80 palmos de terreno na Rua do Rozário na Praça da Matriz em 25/01/1871;