Traz relatos que fazem parte da história das Famílias: Silveira, Severiano, Castelo Branco, Correa Lima, Maciel, Rego Falcão, Arruda, Pinheiro e outras que fizeram e fazem parte da história da Cidade de Baturité, Estado do Ceará, e suas ramificações por outros Estados do Brasil.
segunda-feira, 13 de setembro de 2021
PESQUISA SOBRE A IGREJA DA BARRA O SITIÁ - BANABUIÚ
FREGUESIA DE LIMOEIRO
LIVRO DE REGISTRO DE BATISMO Nº 3
INICIADO EM 17 –07 –1865
ENCERRADO EM 12 –09 –1868
P. 16
Estevão, pardo, filho natural de Damacia escrava dos herdeiros orfãos do falecido Manoel Martins da Costa,nasceu a vinte e seis de Dezembro demil oito centos e sssenta e tres, foi baptisado solemnemente na capella daBarra do Sabiá filial de Quixeramobim pelo padre Antonio Elias Saraiva Leão de licença minha aos cinco de junho demil oito centos e sessenta e quatro. Forão padrinhos João Tiburcio Castello Branco e Viviana MariaPontes. E para constar mandei fazer este assento em que me assigno.
O Vigário Francisco Ribeiro Bessa
P. 15
Valentim, negro, filho natural de Gertrudes escrava de Felis Correia de Brito, nasceu a quatorze de Fevereirodemil oito centos e sessenta e quatro, foi baptisado solemnemente na capella da Barra do Sabiá filial deQuixeramobim pelo padre Antonio Elias Sariava Leão de licença minha aos vinte e sete de março do mesmoanno. Forão seus padrinhos Elias Brito Pereira e Francisca Gomes Barreto representada por Idalina RosaCastello Branco. E para constar mandei fazer o presente em que me assigno.
O Vigário Francisco Ribeiro Bessa
P. 36
Ezequiel, pardo, filho natural de Quiteria escrava de D. Candida Ermilinda de Assis, nasceu a dez de Maio demiloito centos e sessenta e cinco, baptisado solemnemente pelo padre Antonio Saraiva Leão, na capella da Barra doSabiá, filial de Quixeramobim
a quatro de junho do mesmo anno.
Forão seus padrinhos Luis escravo de JoséGorgorio Castelo Branco e Cosma escrava de Martinho Correa Vieira. E para constar mandei fazer este assentoem me assigno.
O Vigário Francisco Ribeiro Bessa
P. 58
Maria, mulata, filha natural de Joaquina, escrava dos herdeiros do finado Joaquim Victoriano Correa Vieira,nasceu aos trinta e um de Janeiro demil oito centos e sessenta e seis, foi baptisada solemnemente aos tres defevereiro do mesmo anno, pelo padre Antonio Elias Saraiva Leão, na fazenda Santa Marta. Forão padrinhos JoséAlves Castello Branco e Francisca Rosa Castello Branco. E para constar mandei lavrar este assento em que meassigno.
O Vigário Francisco Ribeiro Bessa
P. 60
Maria, negra, filha natural de Gertrudes, escrava de Felicio Correa, nasceu aos trinta e um de Janeiro do demiloito centos e sessenta e seis, foi baptisada solemnemente aos tres de fevereiro do mesmo anno, pelo padreAntonio Elias Saraiva Leão, na fazenda Santa Marta. Forão padrinhos José Alves Castello Branco e FranciscaRosa Castello Branco. E para constar mandei lavrar este assento em que me assigno.
O Vigário Francisco Ribeiro Bessa
P. 71
João, mulato, filho natural de Lucia, escrava de José Correa Lima, nasceu a dezoito de Maio demil oito centos esessenta e seis, foi baptisado solemnemente aos vinte e seis de junho do mesmo anno, por mim abaixo assignadona capella de São João Baptista desta Freguesia do Limoeiro. Forão padrinhos Jose Correa de Lima e Rosa Mariado Espirito Santo. E para constar mandei passar o presente assento em que me assigno.
O Vigário Francisco Ribeiro Bessa
P. 103
Catharina, parda, filha natural de Joaquina, escrava de Elias Antonio Correa de Brito, nasceu no dia um deMarço demil oito centos e sessenta e sete, foi baptisada solemnemente aos doze de maio do mesmo anno pelopadre Antonio Elias Saraiva Leão na capella da Barra do Sitiá filial da Freguesia de Quixeramobim. Forãopadrinhos Liberato Pereira d'Aguiar e Francisca Rosa Castello Branco. E para constar mandei fazer esteassempto em que me assigno.
O Vigário Francisco Ribeiro Bessa
P. 166
Luis, criolo, filho natural de Quiteria, escrava de Candida Hermilinda Francisca de Assis, nasceu aos trinta e umde Janeiro demil oito centos e sessenta e oito, foi baptisado solemnemente aos oito de março do mesmo annopelo padre Antonio Elias Saraiva Leão na capella da Barra do Sitiá filial da Freguesia de Quixeramobim. Forãopadrinhos Joaquim Francisco de Brito e Francisca Rosa Castello Branco representada por Anna Helenna daIncarnação. E para constar mandei fazer este assempto em que me assigno.
O Vigario Francisco Ribeiro Bessa
FREGUESIA DE LIMOEIRO
LIVRO DE REGISTRO DE BATISMO Nº4
INICIADO EM 19 –09 –1868
ENCERRADO EM 10 –12 –1871
ANO DE 1868
P. 04
Maria, parda, filha natural de Petronilla, escrava de Felix Correa de Brito, desta Freguesia de Quixeramobim,nasceu aos dezenove de Septembro demil oito centos e sessenta e oito, foi baptisada solemnemente aos vinte ecinco de outubro do mesmo anno pelo padre Ambrosio Elias Saraiva Leão na capella da Barra do [...] . Forãopadrinhos Ambrosio Gomes Pimenta representado por Martinho Correa Vieira e Barbara Dominanda CastelloBranco. E para constar mandei fazer o assempto em que me assigno.
O Vigário Francisco Ribeiro Bessa
ANO DE 1869
P. 12
Maria, parda, filha natural de Antonia, escrava de Hernesto Honorio Saraiva Leão, nasceu aos seis de Dezembrodemil oito centos e sessenta e oito, foi baptisada solemnemente aos oito de janeiro demil oito centos e sessenta enove pelo padre Antonio Elias Saraiva Leão na fazenda Gangorra desta Freguesia de São João do Jaguaribe. Forão padrinhos Alexandre Rubento Saraiva Leão representado por Francisco de Brito Saraiva de Lima eOlimpia Francisca de Maria Andrade. E para constar mandei fazer o assempto em que me assigno.
O Vigário Francisco Ribeiro Bessa
P. 20
Anna, mulata, filha natural de Joaquinna, escrava dos herdeiros do finado Francisco Bento Saraiva Leão, nasceuaos vinte e dois de Fevereiro demil oito centos e sessenta e nove, foi baptisada solemnemente aos dezoito demarço do mesmo anno pelo padre Antonio Elias Saraiva Leão no Sítio Gangorra desta Freguesia de São João doJaguaribe. Forão padrinhos Antonio de Barros e
[...] . E para constar mandei fazer o assempto em que meassigno.
O Vigário Francisco Ribeiro Bessa
P. 24
Manoel, cabra, filho natural de Joaquina, escrava dos herdeiros de Joaqum Victoriano Correa Vieira, nasceu aosonze de Dezembro demil oito centos e sessenta e oito, foi baptisado solemnemente aos vinte e oito de marçodemil oito centos e sessenta e nove pelo padre Antonio Elias Saraiva Leão nesta capella da Barra do [...] daFreguesia do Quixeramobim. Forão padrinhos José Rufino Correa de Brito e Francisca Gomes d'Assisrepresentados por Rufino Felix de Brito e Barbara Dominanda Castello Branco. E para constar mandei fazer oassempto em que me assigno.
O Vigário Francisco Ribeiro Bessa
P. 24
Maria, cabra, filha natural de Maria, escrava dos herdeiros de Joaquim Victoriano Correa Vieira desta Freguesiado São João, nasceu aos quinze de Fevereiro demil oito centos e sessenta e nove, foi baptisada solemnemente aosvinte e oito de março do mesmo anno pelo padre Antonio Elias Saraiva Leão na capella da Barra do Sitiá daFreguesia de Quixeramobim. Forão padrinhos Jose Rufino Correa de Brito e Francisca Gomes d'Assisrepresentados por Rufino Felix de Brito e Barbara Dominanda Castello Branco. E para constar mandei fazer oassempto em que me assigno.
O Vigário Francisco Ribeiro Bessa
P. 27
Manoel, cabra, filho natural de Quiteria, escrava de Elias Brito Correa e Francisca Gomes Barreto destaFreguesia de São João, nasceu a seis de Março demil oito centos e sessenta e nove, foi baptisado solemnemente acinco de abril do mesmo anno pelo padre Elias Saraiva Leão nesta capella da Barra do Sitiá filial desta Freguesiade Quixeramobim. Forão padrinhos José Alexandre Gorgonho Castello Branco e Maria Barbosa de Jesusrepresentada por Anna Helena de Jesus. E para constar mandei fazer este assempto em que me assigno.
O Vigario Francisco Ribeiro Bessa
ANO DE 1870
P. 71
Maria, parda, filha natural de Quiteria, escrava de Candida Hermilinda de Assis, nasceu a quatro de Fevereirodemil oito centos e setenta, foi baptisada solemnemente a cinco de junho do mesmo anno pelo padre AntonioElias Saraiva Leão na capella da Barra do Sitiá filial da matris de Quixeramobim. Forão padrinhos José HenriqueBalthazar de Brito e Rita [...] de Jesus representada por [...] Castello Branco. E para constar mandei fazer esteassempto em que me assigno.
O Vigario Francisco Ribeiro Bessa
P. 71
Manuel, pardo, filho natural de Maria, escrava do Capitão Lucas Luis Saraiva de Lima, nasceu a vinte e quatrode Abril demil oito centos e setenta, foi baptisado solemnemente aos nove de junho do mesmo anno pelo padreantonio Elias Saraiva Leão no Sítio Reforma desta Freguesia de São João do Jaguaribe. Forão padrinhos JoãoAlexandrino Saraiva Leão representados por Francisco de Brito Saraiva de Lima e Joaquina Francisca Saraiva. Epara constar mandei fazer este assempto em que me assigno.
O Vigario Francisco Ribeiro Bessa
P. 101
Aos dezessete de Septembro demil oito centos e setenta e um, na Capella da Barra do Sitiá, filial da matris deQuixeramobim, foi solemnemente baptisado com imposição dos santos oleos, pelo padre Antonio Elias SaraivaLeão, de licença minha, o infante Elias, pardo, filho natural de Gertrudes, escrava de Felis Correa de Brito destaFreguesia, nascido aos trinta de julho do mesmo anno, sendo seus padrinhos João Ribeiro Filho por seuprocurador José Maria Mena Barreto e Joaquina Ursulina Maria das Virgens por sua procuradora BarbacianaDominanda Castello Branco. E para constar mandei passar o presente em que me assigno.
O Vigario Francisco Ribeiro Bessa
P ARÓQUIA DE LIMOEIRO
LIVRO DE REGISTRO DE C ASAMENTO
NO 1
INICIADO EM 09 –02 –1864
ENCERRADO EM 12 –05 –1872
Antônio Elias Saraiva Leão - Diccionário Bio-bibliográfico Cearense-Barão de Studart Ano: 1808
Antônio Elias Saraiva Leão - Nasceu a 8 de Dezembro de 1808, sendo seus paes o fazendeiro Luiz de Brito Lyra, filho de Cosme Leitão de Souza e de D.a Laura de Tavora, naturaes de Pernambuco, e cujos progenitores foram, se diz, victimas do despotismo brutal do Marquez de Pombal —, e D.a Julia de Santa Anna Maria da Encarnação, filha do Tenente-coronel de milícias Antônio Saraiva Leão, fazendeiro opulento.
Cursou latinidade com o então Vigário de Caicó, Francisco de Brito Guerra, adquirindo nomeada como estudante intelligente.
Recebeu ordens sacras em 1836 quando começou a freqüentar a Academia de Olinda pela qual foi diplomado Bacharel no anno de 1842. Dahi veio habitar com a avó D.a Anna Baptista da Costa Coelho na fazenda Sacco, a 3 léguas de Morada Nova, que ainda não era povoação. D.a Anna foi quem concorreu com as despezas de sua ordenação.
Fez-se capellão da barra do Sitia, cerca da 20 annos, vivendo modestamente. O Bispo D. Luiz Antônio dos Santos procurou attrahil-o, pela noticia de sua illustração e virtudes, para exercer um cargo em Fortaleza, constando que lhe destinava o Vigariato Geral, mas foram vãos todos os esforços do eminente Prelado. Nunca quiz ser parocho e só por obediência occupou a vigairaria de Quixeramobim, durante cerca de tres annos, sendo substituído pelo actual parocho Revd Salviano Pinto Brandão. Nunca veio a Fortaleza apezar de fer sido eleito deputado duas vezes.
Era um homem de sentimentos nobres e philantropicos.
No período da grande calamidade de 1877 a 1879 se salientou por actos de piedade e caridade. Em seu sitio na fazenda Sacco deixou a distracção de que usava — o jogo de espadilha entre os amigos, por lhe ter chegado aos ouvidos que alguém achava pouco edificante aquelle passatempo.
Não cultivava seu talento como merecia, pretextando má saúde, entretanto possuía bons livros de sciencia, direito civil e ecclesiastico. Já um pouco idoso começou a advogar em Quixeramobim, mas tendo obtido para um seu cliente uma sentença, que lhe pareceu injusta e illegal, indignou-se e lavrou um protesto de não mais advogar, o que cumpriu.
Fundou uma fazenda de criar — Mont’Alverne—á margem esquerda de Banabuiú, onde celebrava em Oratório os officios divinos.
Falleceu em 1896, já privado do uso da vista e da rasão, havia 3 ou 4 annos, na fazenda—Soledade—pertencente a Antônio Elias Saraiva de Brito.
Fonte:Diccionário Bio-bibliográfico Cearense-Barão de Studart.
Data de Nascimento:8/12/1808
sexta-feira, 20 de agosto de 2021
9 de agosto de 1858, EMANCIPAÇÃO DE BATURITÉ?
1764
2 – Victorino Soares Barbosa, Ouvidor-Mór, que instalou a Vila de Monte Mór o N’ovo da América em 14 de abril de 1764. (Origem da cidade de Baturité);
Delimitou a área da Vila e mediu o terreno das primeiras casas e da futura Matriz na atual Praça da Matriz.
3 - Francisco Soares Correya – Juiz da Villa em 14/04/1764.
4 - João Rodrigues (Roiz) de Freitas – Capitão, Diretor da Villa em 14/04/1764;
aparece como ex-tesoureiro em 1776.
1802
7 - Antonio da Motta Silva – Capitão, afiançou em 1802 a João Francisco Tavares de Mello, na arrematação das carnes frescas e secas para 1803;
Morava no Riacho do Sangue, Fazenda Jardins.
1804
8 - Francisco José de Moraes – em 1804 afiançou ao Sargento-Mór José Severino de Vasconcellos na arrematação do contrato de carnes frescas e secas para 1805;
presente a sessão de 10/10/1824, que aprovou o apoio de Monte Mor Novo à Confederação do Equador.
1805
9 - Antonio Correia Dormont – Arrematou em 1805, o contrato do curral do assogue; Procurador do Conselho da Câmara em 09/05/1815.
1809
10 - Francisco Pereira Torres – em 1809, morava no Putiú;
em 21/07/1809 respondeu a diversas proposições que lhe fez a Câmara, por ter sido della escrivão muitos anos, sobre provimentos que deixou o erector da Villa e que já não existem no arquivo.
1810
11 - Francisco Bezerra de Menezes – em 11/12/1810 arrematou contrato de carnes frescas e secas para 1811;
em 15/01/1814, afiançou Eufrásio Alves da Silveira, na arrematação do contrato de carnes frescas e secas para 1814.
1824
13 - Manoel Felipe Castel Branco (Manoel Felippe Pereira Castello Branco) – Veio para a Vila com seu Pai Antonio Pereira Castello Branco e seu tio Pedro Pereira Castello Branco, fugindo dos efeitos das secas do fim do século XVIII, aqui se estabelecendo;
Tenente Coronel, presente a sessão de 10/10/1824, que aprovou o apoio de Monte Mor Novo à Confederação do Equador, fato que posteriormente rejeitou, passando a comandar a resistência à citada Confederação;
Como conseqüência passou a ter notável influência política, a qual transferiu aos descendentes. Vereador, propôs a abertura da estrada Baturité-Redenção pelo Vale do Candéa, que foi traçada por ele mesmo, as suas próprias custas;
aforou 185 braças na Villa em 1837;
aforou 60 palmos de terreno na Rua Nova em 10/01/1849.
Foi comandante de Tropas Militares.
14 - Pedro José de Castello Branco (Pedro José Pereira de Castello Branco) – Herdou a influencia política do pai, foi Vereador (Presidente da Câmara) diversas vezes e Deputado Provincial;
arrematou o contrato da facção de um curral do açougue em 26/04/1856;
aforou 60 palmos na Rua do Rio Aracauaba em 28/04/1860, onde tem Beco vai fazer uma feira;
Quando Presidente da Câmara deu inicio a construção o Mercado Público em 1877 e promoveu a abertura da estrada ligando ao Putiú, a atual Avenida Dom Bosco.
1857
15 - Manoel Dutra de Sousa (Manuel) – Contribuiu muito para o desenvolvimento urbano da Vila;
Aforou 355 palmos na Rua da Laranjeira em 21/07/1857, (onde hoje existe o FÓRUM);
1858 (Cidade)
16 - Raimundo Cicero Sampaio (Raymundo Cycero Sampaio) – aforou 40 palmos de chão na Rua que fica por detrás do Rozário em 14/01/1858;
Vereador (Presidente da Câmara), em 1877 deu inicio a construção do Prédio da Prefeitura Municipal;
EX-ADMINISTRADORES de Baturité.
1. Capitão João Rodrigues de Freitas, primeiro Diretor da Vila Real de Monte Mor o Novo da América. Nomeado por ocasião de sua fundação, a 14 de abril de 1764, na qualidade de Administrador da Vila, por força do ato de nomeação pode-se qualificá-lo como o primeiro prefeito, pois o administrador de então possuía essa autoridade.
João Carlos de Oliveira Sacouto - Presidente da Câmara, 10/05/1848 a 14/12/1848.
Marcus Silveira Castelo Branco
quarta-feira, 18 de agosto de 2021
Posto de Puericultura de Baturité
Posto de Puericultura* Dr. Severiano Ribeiro: Nome dado em homenagem ao pai do empresário do ramo do cinema Luís Severiano Ribeiro que foi médico em Baturité. Neste local já funcionou a Biblioteca Pública Municipal Senador Menezes Pimentel e atualmente o Mercado Público Afonso Martins ("Mercado dos Peixes").
Na Rua Senador João Cordeiro, esquina com a Travessa Professor Hildo Furtado.
*Puericultura: é o cuidado médico, higiênico e nutricional das crianças, da gestação até quatro ou cinco anos de idade.
sexta-feira, 13 de agosto de 2021
HISTÓRICO DE BATURITÉ PEDRO CATÃO REVISTA DO INSTITUTO DO CEARA'
BATURITÉ
(SUBSIDIO GEOGRÁFICO, HISTÓRICO E ESTATÍSTICO)
PEDRO CATÃO
Geografia política e estatística
Cidade do Ceará, situada a 80 quilômetros, mais ou menos, em linha reta ao Sudoeste de Fortaleza,, capital do Estado, com a qual é ligada por duas rodovias, duas linhas telegraficas e 103 quil. da Estrada de Ferro de seu nome, da rede de Viação Cearense, com a extensão, em trafego, de 599 quil., 109 na linha-tronco (de Fortaleza ao Crato), TK.,246 no ramal de Maranguape, 33K.,220 no ramal de Cariús, 42k./750 no ramal de Orós, 57K.,500 no ramal de Itapipoca, e 121K,.69 no ramal Ceará-Paraíba, somando 860.,894.
Localizada na vertente oriental da Serra de seu nome, é Baturité circundada por dois ribeiros, Aracoiaba ao Nordeste e Putiú ao Sudoeste, sendo sua
posição astronômica, segundo José Pompeu, 4°,21' de latitude sul, e 4 ,30' de longitude oriental do meridiano do Rio de Janeiro. Sua altitude sobre o nivel do mar varia de:
123 m. local da Estação do Putiú
150 " " " Avenida Dr. Carneiro
165 " " do Manumento da Independência
145 " " da Ponte do Labirinto.
Corre a cidade na direção de Noroeste a Sudeste, no comprimento de 2400 metros sobre 400 de largura, mais ou menos. Suas ruas, pouco alinhadas e
em grande parte estreitas, são niveladas em forma de abaulamento, sendo as principais empedradas, notando-se entre estas uma espécie de viaduto térreo (Avenida João Cordeiro) terminado por uma ponte de cimento armado sobre o Putiú, para o arrabalde do mesmo nome, onde está assente a estação da Estrada de ferro.
Ligada a cidade por uma ferro-carril Decauville em 1891, a empresa teve de baquear, pelo motivo de ser o declive da rampa existente só trafegavel a tração mecânica, e não a força animal como foi tentado. Atualmente se faz aquele trafego a automóvel e auto-onibus.
Além deste bairro (Putiú), do de Santos Dumont (antigo da Boa Vista), Lajes e Alto da Cadeia (Gustavo Sampaio e Desembargador Estelita), no qual
estão encravados o Cemitério e a Cadeia pública, tem a cidade 4 Avenidas-Dr. Epitacio Pessoa (antiga Labirinto), 2 de Novembro (para o Cemitério), Proença e João Cordeiro; 7 Praças—Matriz, Coronel Manuel Dutra, Dr. Cordolino, Senador Pompeu, Dr. Amaro Cavalcante, Santa Luzia e Dr. Francisco
Sá (Estação da Estrade de ferro); 11 ruas (sem falar no bairro Putiú e nos outros) — 12 de Outubro (antiga da Lagoa), 26 de Agosto (antiga da Palha), Barão de Studart, S. José, 13 de Maio,25 de Março (atrás da 24 de Fevereiro), 24 de Fevereiro, 1o. de Março, 15 de Novembro, 7 de Setembro e 16 de Novembro; 7 Travessas —19 de Junho (antiga Cajueiro), 14 de Abril, 9 de Janeiro, 9 de Agosto, 2 de Fevereiro, 10 de Outubro e 16 de Maio (antigo Beco das Lajes).
Além das rodovias para Fortaleza, a que já nos referimos, sendo uma por cima da Serra, passando pela viia de Pacoti, povoações de Guaramiranga,
Pernainbuquinho e Palmeira e ligando-se com as povoações de Mulungu e Santos Dumont (antigo Coité), sôbr» a Serra; e outra partindo de Putiú e passando por Aracoiaba, Canafistula e Acarape, onde se entronca com a de Fortaleza, existe mais outra para a cidade de Quixadá, passando pelas povoa- çoes de Açudinho, Riachão ou Capistrano de Abreu, ltaúna e Cangatí e outra para a povoação de Candeia e uma estrada para Santos Dumont, passando pelas povoações de Bananeiras e Pindoba.
Estas últimas ressentem-se ainda de obras darte e outros melhoramentos, que só a primeira possue, em parte.
As avenidas, praças, ruas e travessas lembram, como se vê, datas e fatos da História Pátria, do Estado e do Município, e nomes de compatricios ilustrês de serviços aos mesmos.
E a cidade abastecida dágua potável e iluminada a luz elétrica por Empresa particular, sob concessão de privilegio municipal.
Conta sete templos católicos com a invocação de N. Senhora da Palma (Matriz), N. Senhora do Rosario, Santa Luzia, Cristo, o Redentor (Putiú) e capelas de S. Miguel Arcanjo (no Cemitério), Coração de Jesus (na Escola Apostólica), e N. Senhora Auxiliadora, no colégio Salesiano Domingos Savio. Existe também um templo do culto Presbiteriano.
Seus principais edifícios e logradouros publi- cos são: Casa da Câmara Municipal e Fórum, pre- dio vasto, elegante e assobradado; Grupo Escolar,
vasto prédio ajardinado; Cadeia, Cemitério de S. Miguel, Mercado de gêneros, Talhos de carne, Posto Sanitário, Jardim Dr. Carneiro, Dito 25 de Março, Monumento á Independência, Loja maçonica «Deus e Baturité», Matadouro de ferro em Putiú, Cinema Baturité, Círculo operário S José, Associação Comercial, onde funciona também o Sindicato agrícola, Banco Comercial agrícola de Baturité, Banco rural de Baturité, prédio do Correio e Telégrafo, e Estação da Estrada de ferro e suas dependências.
Tem um Grupo Escolar; Escola Apostólica, em vasto prédio assobradado sobre a colina do Olho dagua, dirigida pelos Jesuítas; Colégio Domingos Savio, dirigido pelos Salesianos; Coiegio Maria Auxiliadora, dirigido pelas Salesianas; dois externatos partículares, escolas paroquiais Vicentinas. escola do Círculo de operários S. José, escolos reunidas na povuação de Riachão, e escolas isoladas no bairro Putiú e nas povoações de Itaúna, Cangatí, Candeia e Pesqueiro, e rurais ou municipais em Açudinho, Riachão do Panta, Bananeiras e Mondego.
É sede da comarca de 2a. entrancia da sua denominação, constituída hoje do termo de Baturité e dos de Aracoiaba, Pacotí e Redenção.
Comarca que ocupa o segundo lugar no Estado em população, rendas públicas e movimento forense e escolar.
Sua Polícia é é exercida por um Delegado de Polícia regional, auxiliado por outros dos termos, um Escrivão e subdelegados nos distritos, e Inspetores nos quarteirões.
Seu serviço postal é feito por uma Agencia de 3.a classe na cidade e agencias de 3.a classe no Putiú e de 4». nas povoações de Açudinho, Riachão, Itaúna e Cangatí.
A sua população, como a de toda comarca, é na sua quasi totalidade católica e, afora os templos que já mencionámos, tem a freguesia as seguintes capelas: Candeia, Riachão do Panta, Bananeiras, Riachão, Mamoré ou Tronco, Carqueja, Itaúna, Itãs e
Cangatí, e cinco oratórios ad instar do público.
A igreja Matriz, começada em 1764 e terminada já no século passado, teve notável e bela remodelação devida aos esforços do pároco, Mons. Manuel
Cândido dos Santos, de veneranda memória, grandemente auxiliado por Ananias Arruda. Tem 100 palmos de largura sobre 212 de comprimento, 2 naves,
7 altares, e comporta aproximadamente 3.000 pessoas. Tem um relógio público e 3 sinos e é iluminada a luz elétrica.
Existem 6 conferências Vicentinas, 1 no Riachão, 2 associações de devoção e obra pia paroquial e vocações sacerdotais, 2 Congregações Marianas, Terceiros Franciscanos, Filhos de Maria e Santa Teresinha. Círculo operário S. José e Doutrina Cristã.
População
1890 1900 1920
Mun. de Baturité 18.672 44.024 24.436
Não conhecemos a nossa cota local no censo de 1872, onde o Ceará atestou 721.689 almas; 241 escolas primarias com 6.740 alunos.
A comarca atual perdeu o termo de Canindé, estando reduzida a 77.094 hab.
O dist. da cidade, no censo de 1890, acusou 11.011 hab. e Putiú 1.399, sendo 5.974 homens e 6.436 mulheres, e 7 826 analfabetos.
Neste censo o mun. atestou: 9.068 masc. e 9.604 fem., sendo 15.738 analfabetos.
No de 1920 a Cidade atestou 1.437 fogos com 7.159 hab. e Putiú 382 fogos com 2.046 hab. Todo o mun. registrou 4.000 fogos.
Guaramiranga e Pacotí, em 1900, com 12.152 e 10.020, respectivamente, eram distritos de Baturité, e hoje, com Mulungu e Santos Dumont, fazem o municipio de Pacotí.
Dos 1.099 mun., afora as capitais, apurados no censo de 1.900, ocupámos o 36.o logar, e, com relação á população setentrional exclusiva do país, a nossa colocação elevava-se ao 10.° lugar. A pop. fem. era de 22.393 e a masc. de 21.631.
domingo, 1 de agosto de 2021
A Família no mês de Agosto
03/08/1966 FALECEU Miguel Corrêa Lima Fortaleza
10/08/2004 NASCEU Mateus Coelho, filhho de Helayne Corrêa Fortaleza
11/08/1988 FALECEU Maria Haydee Silveira Corrêa (Pereira Lima) Fortaleza
11/08/2003 NASCEU Alidja Dafne, filha Arlindo Neto Fortaleza
13/08/1962 NASCEU Magda Rosimeyre Silveira Castelo Branco Baturité
15/08/2012 NASCEU Heitor de Vasconcelos Castelo Branco Tianguá
17/08/1958 NASCEU Marcus Venicius Silveira Castelo Branco Baturité
17/08/2005 NASCEU Alline Silva Corrêa Fortaleza
19/08/2006 NASCEU Kaique Silva Corrêa Fortaleza
21/08/2016 FALECEU Roberto Silveira Corrêa Fortaleza
26/08/1941 NASCEU Deomar Nogueira Rodrigues Solonopoles
quinta-feira, 15 de julho de 2021
A Família no mês de julho
05/07/1906 NASCEU Miguel Corrêa Lima, f de Raimundo Corrêa Lima Baturité
13/07/1818 NASCEU José Castello Branco, f de Pedro Pereira Castello Branco Monte Mór
13/07/1978 NASCEU Emanuela Araújo Pereira (Pereira da Silva), f de Wbiratan Pereira Lima Sobrinho Fortaleza
16/07/2001 NASCEU Bruno Semião Castelo Branco, f de Francisco Marcelo Silveira Castelo Branco Baturité
18/07/1942 NASCEU Maria Ivanilce Silveira Corrêa (Silveira Castelo Branco), f de Miguel Corrêa Lima Baturité
31/07/1995 NASCEU Raquel Russo Silveira Correia,f de Miguel Wilton Sileira Corrêia Fortaleza
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