JUVENAL GALENO
Autor: Aristóteles Bezerra, Transfigurações, 1938.
Exímio trovador foste sempre inspirado!
Que harmonia há nos teus versos de amor!
Com que satisfação, com que crescente agrado,
Eu leio os teus versos, imortal trovador!
Soubeste decantar o vaqueiro e o roçado!
Exaltaste a jangada e o heróico pescador!
“Cajueiro pequenino”, há de ser apontado,
Como o trabalho teu, de mais alto valor.
As lendas e canções da terra de Iracema
Merecem de ti, ora a estrofe e ora o poema,
Chegaram a inspirar-te esplêndidas canções.
Ler teus versos, - é ter-se arroubos de alegria,
É conhecer-se bem o poder da poesia
Que chega a comover os nossos corações!
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