Termo de aforamento perpetuo que faz a
Camara Municipal de Baturité a Joaquim de Azevêdo Jacauna, de trinta e dois
palmos de chão para edificação de caza.
Saibam quantos este
publico instrumento de Escriptura de aforamento perpetuo virem, que no anno do
Nascimento de Nosso Senhor Jezus Christo de mil oitocentos e setenta e cinco,
aos vinte e nove dias do mez de Maio do dito anno, nesta Secretaria da Camara
Municipal de Baturité, ahi aparecerão de uma parte o Major
Antonio Pereira Castello Branco, Procurador da Camara, e de outra como foreiro
Joaquim de Azevêdo Jacaúna, pelo Procurador foi dito que em cumprimento ao
despacho da Camara exarado na petição do dito Jacauna, dava de aforamento
perpetuo a dito Jacauna, trinta e dois palmos de chão para edificação de caza
na rua que fica detraz da Cadêia nova, limitando dito chão do lado de cima com
chão de voluto pertencente a Camara Municipal, e do lado de baixo com chão
pertencente a Manuel Gonçalves de Tal. Cujo terreno foi medido edemarcado digo
alinhado como consta da cer-
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Ferr.a
Certidão do cordeador da mesma Camara, ficando o foreiro
obrigado a pagar ao Senhorio trezentos e vinte réis annualmente, as despozições
das leis geráes e as pusturas da Camara Municipal, pelo foreiro foi dito que
acceitava dito aforamento perpetuo com todas as dispozições acima
especificadas, e lhes sendo esta lida por mim e elles tudo outhorgarem e
acceitarem assignarão com as testemunhas atudo prezentes. Secretaria da Camara
Municipal de Baturite 29 de Maio de 1875. O Secretario Tito Antonio
Thaumaturgo.
O Procurador
Joaquim de Azevedo Jacauna
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