quarta-feira, 30 de julho de 2008

ANNA AUGUSTA CASTELLO BRANCO CORREIA LIMA

1.5.4.1.2 - Anna Augusta Castello Branco Correia Lima

Filha de Pedro José Pereira Castello Branco e de Theresa Antonia Feitosa Castello Branco. Nascida no Inhamuns (Tauá), falecida em Baturité. Casou-se em Baturité com o Tenente João Corrêa Lima, falecidos em Baturité, onde se acham sepultados no Cemitério São Miguel.

Pais de:

1.5.4.1.2.1 - Francisca Clotilde Castelo Branco Correia Lima
1.5.4.1.2.2 – Maria Edwirges Castelo Branco Correia Lima
1.5.4.1.2.3 - Maria José Castelo Branco Correia Lima Thaumaturgo
1.5.4.1.2.4 - Maria Conceição Castelo Branco Correia Lima do Rego Falcão
1.5.4.1.2.5 - Maria Emilia Castelo Branco Correia Lima Lopes

1.5.4.1.2.6 – Maria Castelo Branco Correia Lima


1.5.4.1.2.5 - Maria Emilia Castelo Branco Correia Lima Lopes
Nascida em Baturité a 23/03/1875 e falecida em Itapiúna a 12/02/1910 enterrada no Cemitério São Miguel em Baturité. Casou-se em Baturité a 06/1892, com José Adriano Lopes, nascido em Sobral a 23/08/1865 e falecido em Fortaleza a 25/11/1928.

Pais de:

1.5.4.1.2.5.1 - José Evandro Castelo Branco Lopes
1.5.4.1.2.5.2 - Maria Graziela Castelo Branco Lopes
1.5.4.1.2.5.3 - João Adriano Castelo Branco Lopes

1.5.4.1.2.5.4 - Paulo Castelo Branco Lopes
1.5.4.1.2.5.5 - Ana Augusta Castelo Branco Lopes
1.5.4.1.2.5.6 - Otávio Lopes Castelo Branco
1.5.4.1.2.5.7 - Noemi Lopes Mattos Brito
1.5.4.1.2.5.8 - Maria de Lurdes Castelo Branco Lopes

1.5.4.1.2.5.1 - José Evandro Castelo Branco Lopes
Nascido a 20/11/1894. Casou-se no Rio de Janeiro com Dea Muniz de Brito Lopes.

1.5.4.1.2.5.2 - Maria Graziela Castelo Branco Lopes
Nascida a 22/10/1896.

1.5.4.1.2.5.3 - João Adriano Castelo Branco Lopes
Nascido a 27/10/1898.

1.5.4.1.2.5.4 - Paulo Castelo Branco Lopes
Nascido a 14/02/1900 e falecido a 03/07/1929. Casou-se em Sobral com Aldenora da Ponte Lopes.

1.5.4.1.2.5.5 - Ana Augusta Castelo Branco Lopes
Nascida a 20/11/1901.

1.5.4.1.2.5.6 - Otávio Lopes Castelo Branco
Nascido a 11/07/1903 e falecido a 13/11/1950. Casou-se em Limeira São Paulo com Judith Moreira César Lopes. Foi Professor e Político. Sendo eleito Deputado.

1.5.4.1.2.5.7 - Noemi Lopes Mattos Brito
Nascida a 11/07/1905. Noemi Castelo Branco Lopes, casou-se em Guaramiranga a 27/01/1928 com Arcelino Queiroz de Mattos Brito, nascido em Guaramiranga a 22/12/1896 filho do Coronel Francisco de Mattos Brito (Coronel Chicio) e Adelaide Queiroz de Mattos, após casada passou a Chamar-se Noemi Lopes Mattos Brito.

Pais de:

1.5.4.1.2.5.7.1 – Maria Emilia Mattos Brito
1.5.4.1.2.5.7.2 – Helena Mattos Brito
1.5.4.1.2.5.7.3 - Elsa Mattos Brito
1.5.4.1.2.5.7.4 – Fernanda Mattos Brito

1.5.4.1.2.5.8 - Maria de Lurdes Castelo Branco Lopes
Nascida a 22/09/1908.

JOÃO PEREIRA CASTELLO BRANCO

1.5.4.2 – Coronel João Pereira Castello Branco

Filho de Manoel Felipe Pereira Castello Branco e de Isabel Gomes da Silveira, também conhecida como Isabel Maria de Nazaré.
Nascido em Baturité em 1823. Falecido em Baturité em 1900. Casou-se com Maria Oliveira Castello Branco, nascida em Baturité. Foi Proprietário do Sítio São Luiz em Pacoti. Documentos antigos atestam que a casa do Sitio São Luiz teve sua construção iniciada por iniciativa de Manoel Felipe Pereira Castello Branco, que fez trazer do Recife um arquiteto holandês. Calcula-se que a construção durou 20 anos.

Pais de:

1.5.4.2.1 - Amélia Castello Branco Campelo
1.5.4.2.2 – Alfredo Barroso Castello Branco

FRANCISCA CLOTILDE CASTELO BRANCO CORREIA LIMA

Por Rosângela Ponciano (19 de setembro de 2006)


FRANCISCA CLOTILDE BARBOSA LIMA foi poetisa, contista, dramaturga, romancista professora e abolicionista. Nasceu na fazenda São Lourenço, em Tauá, a 19 de outubro de 1862, filha de João Corrêia Lima e de Ana Maria Castello Branco.
Anos depois, mudou-se para Baturité, fazendo seus primeiros estudos com a professora Ursulina Furtado, por quem a poetisa, ao longo de sua vida, cultivou profunda admiração. Terminado o Curso Primário, foi a Fortaleza, chegando a ser, então, aluna do Colégio da Imaculada conceição.
Passado esse período escolar, dirigiu-se à Escola Normal onde fez vários testes tendo por finalidade lecionar nesta instituição. O resultado foi dos melhores. Com notas excelentes, bagagem cultural de alto nível e a inquietante juventude de uma mulher de vanguarda, Francisca Clotilde passou a ser, então, a primeira professora do sexo feminino a lecionar na Escola Normal do Estado do Ceará. Começa, oficialmente, a 12 de junho de 1882 a sua luta pela educação de qualidade em nosso país.
Colaborou em vários jornais do Estado, entre os quais: A QUINZENA, O DOMINGO, O LIBERTADOR E A EVOLUÇÃO.
Sua poética palavra equilibrava-se, sempre, na coerência existente entre a emancipação feminina, a política e a liberdade.
Criticava a submissão das mulheres ao fogão e a adoração das mesmas à apática vida entre quatro paredes a comentar prendas domésticas. Conclamava todas a se fazerem presentes às atividades políticas e culturais.
Resistiu ao sistema imposto pelos “poderosos”, entregando-se às mais ardentes causas abolicionistas.
Em 1902, publicou um livro que tratava de um tema bastante polêmico para a época: o divórcio. A relação existente entre pessoas que sistematicamente mergulham em profundos atritos, chegando ao ápice do desentendimento e da necessidade de separação. Assim é A DIVORCIADA, romance editado pela Tipografia Moderna, com 223 páginas.
Francisca Clotilde foi colaboradora assídua da Revista A Estrela, fundada em Baturité por sua filha Antonieta Clotilde.
No dia 05 de março de 1908 chega à cidade de Aracati, atendendo a inúmeros pedidos de personalidades aracatienses e a 09 de março do mesmo ano, funda o Externato Santa Clotilde, junto às filhas Antonieta e Ângela Clotilde. O Externato foi considerado por muitos como o melhor colégio misto de toda a região jaguaribana.
Um fato curioso chamava a atenção dos alunos: a maneira como D. Chiquinha - como era carinhosamente chamada – fazia os ditados. Ela saía andando entre as mesas, falando sobre determinado tema, sem que olhasse para qualquer papel ou livro. Ao terminar o ditado, os alunos liam em voz alta, o texto escrito. O que encontravam era uma verdadeira obra poética; uma profunda confissão de seu amor à natureza e às artes.
Francisca Clotilde continuava a colaborar na Revista Estrela, publicando inúmeros dramas e contos que seriam posteriormente executados por seus alunos no próprio Externato ou no Teatro Santo Antônio. Destacam-se, nesta fase: A Filha de Herodes, Santa Clotilde e Pérola do Bosque.
Devota de Santa Terezinha, freqüentemente fazia suas novenas, no que era sempre atendida recebendo, como sinal, uma rosa. Em certa ocasião, após concluir mais um ciclo de novena e não tendo ainda obtido o “sinal” como resposta, recebe a visita de um estranho portando uma encomenda endereçada à sua pessoa. Havia no pacote dois exemplares de livros, assim intitulados: O Último Adeus e A Recompensa do Céu. Dias depois viera a falecer em sua residência.
E foi assim, entre a mais pura essência cultural que viveu esta mulher de luta que soube galgar todos os obstáculos impostos pelos poderosos. Eu não ousaria dizer que ela morreu em 08 de dezembro de 1935, mas que completou mais um ciclo na trajetória que lhe compete na terra, em sua caminhada evolutiva.
Quem pensa que sua história termina por aí, engana-se. A partir da década de 70, Francisca Clotilde inova mais uma vez ao escrever - na espiritualidade - contos e poemas diversos, através das mãos do médium Chico Xavier. Neste período escreve dois livros infantis: Tintino e Natal de Sabina. Na literatura espírita, é comum encontrarmos sua contribuição através de abordagem com cunho evangélico. Não compete a mim, querer que o leitor aceite como verdade absoluta que a morte não nos impede de travar contato com os que permanecem na terra. Porém, não me cabe o direito de sonegar informações históricas que o próprio tempo poderá comprovar como algo extremamente importante para que a ciência desvende uma verdade que, até então, muitos desconhecem.

ANTONIO PINHEIRO CASTELO BRANCO

Crônica de José Maciel – Jornal A Verdade 10/09/1972. O velho Torrão.

O Capitão Antonio Pinheiro Castelo Branco, um cidadão idoso, alto, forte, de cabelos brancos e uma barbicha despontada a modo de pêra, morava na Rua do comércio e era vizinho do comerciante português Joaquim da Costa Braga, com quem se aparentava, não sei por que vias.
Morando em vasto casarão, estava constantemente sentado num ângulo da pequena ante-sala onde, durante toda a minha infância, ao passar por ali, via-o sempre com um enorme lenço vermelho removendo o nariz, em mio a espirros estridentes, o rapé que sorvia em quantidade considerável, certamente para prevenir a pituitá.
O posto de Capitão deve ter vindo da Guarda Nacional, mas não sei ao certo, pois ao tempo, a gente simples costumava atribuir aos mais velhos e arranjados patentes que variavam segundo a idade.
Como quer que seja, o Capitão Antonio Pinheiro Castelo Branco, sem arredar pé da casa, era conhecidíssimo na cidade, e até me lembro de particularidades, como por exemplo, da camisa e calças brancas bem como dos chinelos de marroquim escuro e meias brancas que compunham o traje invariável desse ilustre baturiteense a quem nunca vi senão na quase deserta ante-sala do velho solar onde sob seus passos, mesmos prudentes, as taboas carcomidas do assoalho gingavam com um ruído abafado.
No quarteirão, aliás o mais apresentável da tradicionalidade, vivia desde dezenas de anos, um púgilo de cidadãos representantes de linhagens respeitáveis tais como, Bragas, Falcões, Matos Mácieis, Motas, Albuquerques, Leais, Paivas, Pintos e outros .
Baturité era, então, essa gente, esses patriarcas que, somados a muitos outros seria longo e fastidioso descrever. Muitos desses antepassados acostumados, de boa vontade, à conjuntura criada pelo natural envolver do tempo, aderiram ao surto migratório que levou para a Capital do Estado uma considerável parcela da população, de modo que, dentro de uma década, a cidade viu renovado o seu elemento humano.
É de crer que tenha acontecido o mesmo por todos os recantos do norte, de vez que o fim da segunda guerra significou não só para nós, mas para o mundo inteiro, a renovação das coisas, do tempo, dos homens, da vida enfim.
Voltando, porém, a Antonio Pinheiro Castelo Branco, cabe explicar que foi objeto desta Crônica simplesmente por causa da minha longínqua preocupação com tão vistoso lenço vermelho, com aquela barba branca a Washington Luiz, com os espirros barulhentos, com aquelas chinelas de marroquim, enfim com a sua estranha figura de cidadão respeitável e eminentemente conservador.

FAMILIA GOMES DA SILVEIRA (NA PARAIBA)

CAPELAS RURAIS DA VÁRZEA DO PARAÍBA:
A CONSTRUÇÃO DE SÉRIES COMO METODOLOGIA PARA A HISTÓRIA DA ARQUITETURA
Juliano Loureiro de Carvalho

A Capela de Santana, do Engenho Gargaú, em Santa Rita, é inteiramente Barroca/ Rococó, e com certeza data de fins do século do XVIII ou início do século XIX, a julgar pela qualidade de sua expressão artística23, que não pode ser muito tardia.

Como uma lenda, difundiu-se, em textos recentes (Leal, 2001: 28-29; Beleza, 2004-2005: 21-22), a idéia de que a Capela do Gargaú teria sido erguida por Duarte Gomes da Silveira, o que não se sustenta, por diversas razões: 1) não há dúvida de que, por sua arquitetura, a capela atual é da segunda metade do século XVIII, na hipótese mais remota; 2) Duarte Gomes e o Morgado do Salvador do Mundo detiveram os engenhos Velho e Novo, mas não o Gargaú (Gonçalves, 2003); 3) Ramos (2005: 5-8) reconstituiu a seqüência completa de proprietários do engenho Gargaú desde sua sesmaria (1613) até 1663, após a morte de Duarte Gomes, que não consta como proprietário. Assim, mesmo uma provável capela original, do século XVII, teria outro fundador. Caso se venha a verificar que o brasão de armas no frontispício da capela é efetivamente da família Gomes da Silveira, certamente ele se deve a ao coronel Joaquim Gomes da Silveira ou a seus herdeiros, cuja posse do engenho Gargaú está documentada entre os anos de 1845 e 1892 (Ramos, 2005: 9-11).

terça-feira, 29 de julho de 2008

CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR - JURAMENTO DE LEALDADE AO IMPERADOR - 1824

03/11/1824 - Juramento de lealdade a Sua Majestade Imperial D. Pedro I

Sessão extraordinária de 3 de Novembro de 1824. - Aos trez dias do mez de Novembro de mil oitocentos e vinte e quatro annos nesta Villa de Monte mor novo de America comarca antiga da Provincia do Ciará Grande em casas que interinamente servem de Passo do Conselho onde se achava o Juiz Ordinario Presidente Alexandre Pereira Pitiguari com os Vereadores João da Rocha Araujo, Antonio Felix de Menezes, Manoel José da Rocha, com o Procurador da mesma Francisco Alves Marques Favella, e sendo ahi convocando-se Conselho os Officiaes Militares Republicos e mais Cidadãos desta Villa para efeito se dá execução ao officio de 18 de outubro paçado do Excelentíssimo Governo da Província visto que as Tropas se chavão distroçadas e o povo da mesma sorte recolhido a suas moradas – Acordarão em fazer prévio juramento de Felicidade, e Homenagem a Sua Magestade Imperial e Constitucional defensor perpetuo do Brasil do qual neste mesmo livro se lavraria termo autentico asignado por todos que voluntária e livremente o quizer fazer, por isso que já não hera nesseçario o levantamento da Bandeira Imperial por se aver já levantado quase ao ponto das nove horas do dia pello Escrivão desta Villa que esta escreveo no dia dois deste mez mediante recebimento do officio do Tenente-Coronel Manoel Felippe Castello Branco enviado da Povoação das Itans, e chegado aqui quase às mesmas horas em que se preparava já a mesma Bandeira pelo mesmo Escrivão, e por outros Cidadãos concorrentes, o Capitão José Freire da Silva, o Capitão-Mor José Severino de Vasconcellos, o Sargento mor Manoel Patrício da Silva, e o Capitão Manoel Moreira Barros, e o veriador João da Rocha de Araujo e o Capitão José Francisco Reges autoridades quase todas desta Villa o mais de marcha ou marcha forçada.
De tudo para constar lavrei a presente acta na qual todos assignarão, seguindo-se o termo de juramento, o qual vai avante. Eu José Felix de Freitas, Escrivão da Camara o escrvy.
Petiguary, Araujo, Meneses, Rocha, Pe. Gonçalo Ignácio de Albuquerque Mororó , Manoel Felippe Castello Branco – Tenente Coronel de Cassadores, Eufrásio Alves da Silveira – Sargento Mor de Caçadores, Gonçalo Gomes da Silveira – Capitam de Casadores, Antonio Felis de Meneses – Capitam de Caçadores, Pedro Pereira Castello Branco – Tenente secretario de Caçadores, José Severino de Vasconcellos – Capitam de Ordenanças, Manoel Patrício da Silva – sargento Comm. Interino das Ordenanças, José Severino de Vasconcellos – Capitam mor de ordenanças.>

TERMO DE JURAMENTO

Aos trez dias do mez de Novo. De mil oitocentos e vinte e quatro nesta Villa de Monte Mor novo da America comarca antiga da provincia do Ciará Grande em casas que interinamente servem de Camara e Passos do Conselho onde se achão o Juiz Ordinario Presidente Alexandre pereira Pitiguari e mais veriadores João da Rocha de Araujo, Antonio Felix de Meneses, Manoel José da Rocha, com o Procurador do Conselho Francisco Alves Marques Favella e sendo ahi prestarão todos o juramento de fidelidade e obediencia a Magestade Imperial e Constitucional e Perpetuo defensor do Brasil sob hum livro dos Santos Evangelhos em que puserão as suas mãos cuja verna he a seguinte – Eu N. juro aos Santos Evangelhos concervar inteira fidelidade e obdiencia ao Soberano Chefe da Nação Brasileira e seo Defensor Perpetuo Imperador Constitucional o Augusto Senhor Dom Pedro Primeiro protestando deffendelo com o proprio sangue e aseguralo seu Throno do Brasil sejão quais forem as forças internas ou Extrangeiras que se oponhão contra a estabilidade de seo Throno, Independencia deste vasto Imperio. Abjuro o sistema Confiderativo, e qualquer outro que se haja de inventar, pois so quero o Governo Monarchico Constitucional como unico capaz de fazer a felicidade da Nação e tudo isto protesto de livre e espontânea vontade sem constrangimento de força ou de percuaçõens alheias – Asim Deos me ajude. E desta sorte tambem jurarão todos abaixo asignados ficando constituido o Juiz Ordinario Presidente da Camara acceitar o juramento dos que se acham ausentes os quais tambem deverão asinar e de tudo para constar Mandarão fazer este termo. Eu José Felix de Freitas Escrivam da Camara o escrevy e asinei.

Alexandre Pera. Petiguary;
João da Rocha de Araujo;
Antonio Felix de Freitas;
Manoel Felippe Castello Branco, Tene. Cel. de Cassadores;
José Severino de Vasconcellos, Cap. Mor das Ordenanças;
Anto. Rois Cavalcante;
Julião Coelho da Sa. Araruna, Cap. de Ord.; Antonio Pereira Martins;
Jose Cardoso da Silva;
João Nogueira de Queiroz;
Abel de Lejada;
Francisco Anto. da Silveira, Tene. da 1a. comp.;
Antonio José Alves, Alf. da 1a. comp.;
João Alves da Costa, Tem. do Bat.;
Gonçalo Ignácio Albuquerque Mororó;
João Gomes da Silveira;
João de Souza Marinho;
João Carlos de Oliveira Sacouto, Cap. da 2a. comp. do Bat.; Manoel Joaquim de Oliveira;
Eufrásio Alves Silveira, Sargento Mor de Caçadores;
José Freire da Sa., Cap. de Caçadores;
José Francisco Reges, Cap. da 5a. comp. de Ordenanças;
João Felix de Meneses;
Francisco da Sa. Sara.;
Francisco Pinto de Vasconcellos Tubaram;
Antonio Fernando de Souza;
Francisco Rumano Pera.;
Francisco Lopes de Souza;
José Pera Mora. Junior;
José Pera de O;
José Alves da Costa;
Manoel José da Roxa Junior;
Manoel Moreira Barros, Tem. de Ord. Montada;
José Moraes da Sa.;
João Pinheiro Ferreira;
Agostinho Antonio de Nasareth;
Miguel Francisco Ra. da Silva;
Francisco Antonio Ramos;
Antonio Ribeiro;
Antonio Glz. de Souza;
Pedro Anto. de Aro. Chaves;
Manoel Anto. do Spto Santo;
Pedro Alves de Aro.;
Manoel Coelho Basto;
José Vidal Pereira;
Manoel Anto. do Nascto.;
Venandio Ferreira Lima;
Ignácio Paixão;
Ignácio Joaquim de Almeida;
José Antonio Beserra;
João Pereira do Valle Contente;
Alex. Pera. da Fonseca;
Jose Duarte Cardoso;
Antonio Bonifácio de Souza;
Joaquim Thomaz da Cunha;
Pedro Pera. Castello Branco, Ten. secreto.;
Sabino José Cabral;
Antonio Francisco Pinto Camça.;
Francisco Ferreira da Silva;
João Carlos da Silva;
Gonsallo Gomes da Silveira;
Luiz Gomes da Silveira;
Antonio de Vasconcello Librina;
Antonio Francisco da Silva;
Manoel Mora. Barros, Cap. Comm. Director;
Antonio Lopes Marinho;
Luiz José da Costa;
José Francisco Carneiro Pajaú;
José Ferreira Barros, Ten. de caçadores da va. de Campo maior de Quixeramobim;
Manoel Patrício da Silva, Sag. mor comm. into. das Ordenanças.

ADESÃO A CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR - 1824

02/10/1824 - Adesão de Baturité a Confederação do Equador
(60 anos após a ereção da Villa de Monte Mor o Novo da América)

Sessão extraordinária e adjuncto Parochial da Villa de Monte mor novo. - Aos dois dias do mez de Outubro de 1824, 3º da independencia e 1º da Liberdade do Brasil, Confideração das Provincias unidas do Equador nesta Villa de Monte mor novo da America Comarca antiga da provincia do Ceará na Matriz da mesma por inconveniente de pequenez dos Passos do Conselho para se reunir tão Grande Congresso ahi mesmo se achou o juiz Prezidente Alexandre Pereira Liberal Pitiguari e mais veriadores do mesmo Conselho Antonio Rodrigues Cavalcante, João da Rocha Moreira, Manoel José da Rocha e o Procurador da mesma Francisco Alves Marques Favella e ahiabrio o dito Juiz Presidente a sessão para se prestar o Juramento fizico da Confederação do Equador e novo sistema do governo adoptado pello Grande Conselho da Província reunida a vinte e seis de Agosto do mesmo anno na cidade de Fortaleza, Capital da Província, e com efeito deferio o Presidente dito Juramento dos Santos Evangelhos depois de o aver recebido das mãos do Veriador mais velho fazendo perante o mesmo e todos abaixo assinados para que Santa e Religiosamente defenderam a Liberdade e o novo Pacto social da Confideração do Equador da forma seguinte: Eu Alexandre Pereira Liberal Pitiguary juro pelos Santos Evangelhos voluntária e solenemente defender e guardar a Religião Catholica Apostólica Romana. – Juro dar a ultima gota de sangue para manter e ser fiel a Confederação do Equador que he a união das Províncias unidas ao Norte do Cabo de Santo Agostinho e as demais que para o futuro se forem unindo debaixo da forma de Governo que estabelecer a nossa Semblea Constituinte.
Juro fazer crua guerra ao déspota Imperial que pretende usurpar nossos direitos escravisar e obrigar-nos a fazer a união do Brasil com Portugal a qual já não admitiremos por nenhum titulo que seja.
Juro enfim fazer guerra eterna a todo o déspota que se opuser a Liberdade da nossa Pátria igualmente Juro obediência ao Governo Supremo Salvador a si Deos me ajude.
Com esta mesma sastifação praser e bom grado todos os Vogaes do mesmo Senado Corpos Militares Ordenanças Montadas, Empregados públicos e mais Homens e Povo em maça jurarão protestando defender os foros de sua Liberdade da maneira assim dita.
E Assim pella Parocho da mesma o Reverendo José Francisco Liberal Capibaribe presente o mesmo Congreço se procedeo solennemente abenção do novo Estandarte do mesmo Concelho feito de ante mão.
O Primeiro da ordem do mesmo senador e assim houve por finda o mesmo Presidente a dita sessão e com horas ainda competentes e concurso do mesmo Povo que alegremente se prostara ante os Altares da mesma Matriz para darem solenne acção de graças ao Soberano Autor de nossa Felicidade cantando alegremente o Te Deum. E para constar lavrou-se a presente acta em que todos assignarão e se avião de assignar e eu José Félix de Freitas Escrivão da Camera que o escrevi e assignei.

Alexe. Pera. Liberal Pitiguari;
Anto. Rois Cavalcante;
João da Rocha Aro.;
Manoel José da Rocha;
Francisco Alves Marques Favella;
José Felix de Freitas, Escrivam da Camera;
Antonio Felix de Meneses, Cap.;
Jozé Francisco Liberal Capibaribe, Vigário (Joze Francisco dos Santos);
Manoel Felippe Castello Branco, Tene. Coronel;
José da Sa Cidrão, Capm. Da 1a. Compa.;
Manoel Patrício da Sa., Sarg. Mor;
Manoel Moreira Barros, Cap. comme. director;
Eufrásio Alves da Silveira Lontra, Sarg. do 1º batalhão de Casadores;
Antonio Saraiva da Silva Buriti, Cap. Da 3a. Compa. do Bm. de Cassadores;
Gonçallo Gomes da Silveira, Cap. Comme. da 2a. Compa.;
José Sevirino de Vasconcellos, Cap. das Ordennanças;
Pedro Pera. Castello Branco, Tenente secret. e comme. geral da Pulicia;
Antonio Franco. Pinto Camça., Tene;
João Carlos de Oliveira Sacôto;
Antonio Ferreira de Mello;
Manoel Coelho Basto Sargipis Liberal;
André Mora. Sampaio;
Vicente Ferreira Lima;
João José de Sousa Guerra;
João Franco. Pera.;
Franco. Eufrásio Bisbiri;
Antonio dos Santos Braga, Alfes. do Bat.;
José Pinheiro Sza.;
João Alves Costa;
João Pacheco Ferreira;
Jose Barros de Freita;
Alexandre Correya de Araújo;
Florêncio Pera. Martins, comme. da policia;
Bernardino José da Sa.;
Antonio Bonifácio de Souza Camurim;
Frco. Anto. Tenório, Sarg. da 1a. comp.;
José dos Santos Sa. Junior, Sag. das ordenanças;
Jo Luiz de Souza;
João Antonio da Sa. Castro Pao Brasil, Cap.;
Miguel Francisco de Barros, Cap.;
Manoel Mora. Barros Jacamim;
Franco. Alves Barros;
Raimundo Sampaio Intrépido Jacamin;
Antonio Franco. da Sa.;
Mathias Franco. de Limeira;
Joaquim Rois Souto;
João Nogueira Damasceno;
Pedro Je. da Costa;
Antonio Moreira da Sa.;
Luiz Carlos da Sa.;
João Mora. Lima;
João de Souza Mora.;
Manoel Luiz Pera. Canguçú;
Manoel Pera. da Sa. Conceição;
Manoel Mora. La.;
João Anto. de Aro. Arueira;
Antonio José Moreira;
Caetano Monteiro Rois;
Bernardo Gomes Pereira;
João Francisco da Sa.;
Manoel Limão Borges;
Antonio Mora. da Sa.;
Anto. Noga. Campos;
Joaquim Gomes da Sa.;
Damião Lopes Barreira;
Purdencio Ferreira Lima;
João Reses Lopes;
Francisco Franco de Lima;
André Ribeiro de Figueredo;
Antonio Ferra. do Nascimento;
José Anto. do Monte;
Francisco Lopes de Souza;
João Bernardo da Sa.;
Angelo Custodio Ramos;
João de Sá Ribo.;
Franco. Rois da Nunciação;
Antonio José Ribo.;
Jo. Gomes da Silveira;
Ignácio Pera. Lima;
Manoel do Rosário da Sa.;
Luiz José de Moraes Estevo;
Sebastião Bento Pera.;
Antonio Leandro Gomes;
Anto. Frco. Alves dos Santos;
Francisco da Cunha;
Mel. José da Silva;
Luiz José da Costa;
Antonio Je. de Albo., Sarg. da 1a. compa. do Batm. de Caçadores;
Franco. Xavier da Frota Monto.;
José Marques de Souza;
Antonio Lopes Beserra;
Franco. Anto. dos Reses;
Franco. Lopes da Costa;
Franco. Ignácio;
Manoel da Peira. de Mags.;
José Alves de Moraes;
Franco. José de Moraes;
Luiz José de Moraes;
Manoel José da Roxa Junior Sabunete;
João Lopes da Costa;
José Anto. de Souza;
Jacinto Mendes Machado, Tene. da 3a. Compa.;
Manoel Ribeiro Aro.;
José Thomaz Noga.;
Je. Franco. de Sza. Lima;
Felício Alves de Almeida;
Teodorio Je. Ferra.;
Pedro da Rocha Pinheiro;
Ignácio Soares Jaguaribe;
Ignácio Lopes Soares;
Manoel Antonio da Silva;
Antonio Franco. Soares;
Manoel Franco. Teixa.;
Manoel Ignácio Liberal Areré;
Raimundo Ferreira da Costa;
Desiderio Borges Beserra;
Francisco Ferreira da Sa.;
Manoel da Cta. Braga;
Pedro José da Sa.;
José do Rego Monto.;
Joaquim José Souza Ferra.;
Antonio Monto.;
José;
Anto. Gomes;
Francisco Barbosa;
Anto. Batista da Cruz;
João Anto. Pera.;
José Costa da Veiga;
André Mora. da Sa.;
Nicolau Pera. dos Santos;
Manoel Ramalho de Castro;
João Soares Marques;
Manoel Nogueira do Valle;
Manoel Alves de Breu;
Manoel Nogueira do Nascimento;
João Paulo da Sa.;
João Damasceno Salgueiro;
Anto. Rois de Aro.;
Antonio Felix Ribeiro;
+ de Manoel Francisco;
+ de Je. Raimdo. Aro. do Vale;
Frco. Sales da Costa Sidadão Brasileiro;
Ignácio Mora. Barros;
Domingos Lopes Aguiar, Sarg. mor das Ordenanças;
José Mora. da Silva Cumarú;
José Duarte Cardoso;
José dos Santos Silva;
Antonio Barros Besa.;
Caetano Ribo. Marinho;
Pedro da Rocha Araújo;
Simplicio José da Silva Maracanan;
Manoel Antonio da Silveira;
Antonio Lopes Marinho, Comme.;
Manoel Rois da Rocha;
José Franco. Liberal Pajaú;
Rufino Nicacio de Lima Braúna;
Antonio Ferreira Lima Sucupira;
Francisco Pinto de Vasconcellos Tubaram Xilderico;
Cícero de Lima Alencar Araripe.

MANOEL FELIPPE PEREIRA CASTELLO BRANCO

1.5.4 – Coronel Manoel Felippe Pereira Castello Branco
(Manoel Felipe Castel Branco)

Filho de Antonio Pereira Castello Branco e de Francisca Maria Leitão. Nascido em 1790, na Freguesia de Quixeramobim. Casou-se em 1870, em Monte Mór, o Novo da América, com Isabel Gomes da Silveira, também conhecida como Isabel Maria de Nazaré, nascida a 1798, filha de Manoel Nogueira de Queiroz e de Isabel Gomes da Silveira, nascida a 08/01/1758, descendente de Gabriel Martins.

Morava na Rua do Açougue e era proprietário de terras no lugar chamado “Sitio Comum” (hoje Tijuca)Baturité, Ceará.

Comandante do 1º batalhão de caçadores da 2º Linha de Voluntários Constitucionais Leais a Pátria da Vila de Monte Mór, Novo (1º Quartel de Milícias de Monte Mor). Sua Patente de Tenente Coronel do referido batalhão, data de 21/04/1823, e acha-se registrada, no .

Em 1824, introduziu a cultura do café na Serra de Baturité, com mudas trazidas do Pará, no Sítio Bagaço, atual Sítio Correntes, em Mulungú.

No mesmo ano, a 02 de outubro, compareceu a memorável assembléia realizada na Matriz de Monte Mór, < por não conter a Câmara tão grande Congresso > na qual o povo da Vila aderiu entusiasticamente a recém proclamada < Confederação do Equador > assinando a ata da referida sessão em que consta o juramento de < defender até a última gota de sangue a Confederação do Equador e fazer crua guerra ao despotismo Imperial e a todo o despotismo que se opuser a liberdade de nossa Pátria.> Com o malogro do movimento, voltou atrás de seu gesto passando a combater com suas tropas, os Federalistas Republicanos, tendo aprisionado no dia 03 de novembro nas Itans o Coronel Antonio Bezerra de Souza Menezes, Governador das Armas da Confederação do Equador no Ceará. De lá mesmo, enviou ofício a Câmara de Monte Mór, intimando-a a levantar a Bandeira Imperial, e regressou incontinente a Vila, aonde chegou a tempo de tomar parte na sessão do mesmo dia 03 de novembro em que a Câmara repudiando o antigo juramento prestou novo juramento de fidelidade ao Imperador, como se pode ver por sua assinatura aposta a ata da referida sessão. Sua ação em favor dos Imperiais não só o livrou de qualquer acusação por sua atitude inicial, como lhe granjeou grande prestígio e poder, que ele transferiu ao seu filho: Pedro José Pereira Castello Branco, valendo-lhe posteriormente a promoção ao Posto de Coronel.

ANTONIO BENICIO SARAIVA LEÃO CASTELO BRANCO

Tenente Coronel Dr. Antonio Benício Saraiva Leão Castelo Branco

Filho do Major João Batista da Costa Coelho Neto e de Tereza Antonia Maria de Seja Castello Branco.

Nascido a 23/08/1823 no município de Catolé do Rocha, hoje cidade de Brejo da Cruz - Paraíba e falecido em Baturité (Sitio Putiú) a 26/05/1920, aos 97 anos, em perfeita lucidez.

Iniciou seus estudos na Fazenda Santa Tereza, concluindo Direito em Olinda, Pernambuco. Quando acadêmico de Direito, Antonio Benício, passava as férias na Fazenda São João (hoje Distrito de Lacerda) no município de Quixeramobim, propriedade de seu tio, Lucas Luiz Saraiva Leão, tronco da família Saraiva Leão naquela cidade. Durante um desses passeios conheceria sua futura esposa D. Maria Alexandrina Bezerra de Menezes, natural de Riacho do Sangue (hoje Jaguaretama) e com quem casou.

Casou-se em 19/08/1857, com Maria Alexandrina Bezerra (de Menezes) Castelo Branco, nascida a 28/03/1834 em Riacho do Sangue (Jaguaretama) e falecida em Baturité (Sitio Putiú) a 05/01/1912, aos 78 anos. Filha do Major José Bezerra de Menezes e de Ana Bezerra de Menezes, que por sua vez era filha do Coronel Antonio Bezerra de Menezes (O revolucionário) e de Ana Maria da Costa. (Jornal a Verdade – 1981 – nº 2.909)

Foi o 1º Juiz de Direito da Comarca de Baturité, Ceará.

Vereador da Câmara Municipal de Quixeramobim. Ocupou a sua presidência nos biênios 1873/1874 e 1875/1876.

Como deputado provincial do Ceará, exerceu interinamente a Presidência da Assembléia Legislativa Deputado Provincial de 1872 a 1877.

Registro de propriedade de Imóvel em Baturité, Ceará - 1900 - 1903:

1 - Av. João Cordeiro (Dom Bosco)
2 - Praça Santa Luzia
3 - Rua 1º de Março
4 - Trav. das Lages

Pais de:

1.5.1.1.1 – Thereza Cândida Saraiva Leão (Madrinha Tete)
1.5.1.1.2 – Antonio Benício Saraiva Leão Castelo Branco Filho (Totonho)
1.5.1.1.3 – Maria Alexandrina Saraiva Leão
1.5.1.1.4 – Adelaide Clotilde Saraiva Leão (Lalá)
1.5.1.1.5 – Matilde Alice de Menezes Furtado
1.5.1.1.6 – Maria Alexandrina Saraiva Leão (Moreninha)
1.5.1.1.7 – João Batista Saraiva Leão (Joca)
1.5.1.1.8 - José Bougival Saraiva Leão (Leão)
1.5.1.1.9 – Ana Margarida Saraiva Leão (Santinha)
1.5.1.1.10 – Maria Auta Saraiva Furtado (Autinha)
1.5.1.1.11 – Francisca Júlia Saraiva Leão (Francina)

1.5.1.1.12 – Maria Cristina Saraiva Leão

1.5.1.1.2 – Antonio Benício Saraiva Leão Castello Branco Filho (Totonho)
Nascido em Baturité a 13/10/1859, e falecido em Fortaleza a 20/10/1952. Casou-se em primeiras núpcias em Baturité a 21/12/1887, com sua prima Maria Abigail Furtado, nascida em 1868, e falecida a 26/05/1908, filha do Capitão Vasco Rugério Furtado de Mendonça e Menezes e Henriqueta Angélica do Patrocínio.

Pais de:

1.5.1.1.2.1 – Vasco Benício de Castello Branco

1.5.1.1.2.2 - João Benicio de Castello Branco

Casou-se em segundas núpcias a 18/09/1923, com Rita Parente.

Pais de:

1.5.1.1.2.3 – Maria Odete de Castello Branco

1.5.1.1.2.1 – Vasco Benício de Castello Branco
Nascido em Baturité-Ce em 1889 e falecido em Quixeramobim-Ce em 1918. Poeta e Jornalista. Casou-se com Maria Edite Rabelo Benício de Castello Branco.

Pais de:

1.5.1.1.2.1.1 – Carlos Danilo Castelo Branco
Nascido a 12/06/1918. Casou-se com sua tia Maria Odete de Castelo Branco. Engenheiro foi um dos construtores da Barragem de Quixeramobim, e depois engenheiro da Rede Viação Cearense.

Pais de:

1.5.1.1.2.1.1.1 – Maria Edite Castelo Branco
1.5.1.1.2.1.1.2 – Maria Rita Castelo Branco
1.5.1.1.2.1.1.3 – Maria Odete Castelo Branco

1.5.1.1.2.1.1.3 – Maria Odete Castelo Branco
Casou-se com

Pais de:

1.5.1.1.2.1.1.3.1 – Natasha Castelo Branco


1.5.1.1.2.2 – João Benício de Castello Branco
Nascido em Baturité a 26/12/1896. Falecido em Campo Grande (Mato Grosso do Sul) a 14/02/1996. Atuou como médico e pecuarista em Araçatuba, São Paulo, onde está sepultado. Casou-se com Maria Helena de Mello Cárdia, após, casar-se passou a chamar-se Maria Helena de Mello Castello Branco (Lenita).

Pais de:

1.5.1.1.2.2.1 – João Benicio de Castello Branco Filho
1.5.1.1.2.2.2 – César Augusto de Castello Branco
1.5.1.1.2.2.3 – Maria Helena de Castello Branco Rocha
1.5.1.1.2.2.4 – Paulo Alberto de Castello Branco
1.5.1.1.2.2.5 – Cláudio Benicio de Castello Branco
1.5.1.1.2.2.6 – Luiz Francisco de Castello Branco
1.5.1.1.2.2.7 – José Eduardo de Castello Branco
1.5.1.1.2.2.8 – Marcelo Eduardo de Castello Branco
1.5.1.1.2.2.9 – Marco Antonio de Castello Branco
1.5.1.1.2.2.10 – Maria Regina de Castello Branco Otoni de Miranda

1.5.1.1.2.3 – Maria Odete de Castello Branco
Nascida em Baturité-Ce a 04/03/1926. Casou-se com seu sobrinho, Carlos Danilo Castelo Branco.

INQUISIÇÃO NA PARAIBA - FAMÍLIA GOMES DA SILVEIRA

Cópia de parte de uma série de palestras sobre o tema no Instituto Histórico e Geográfico Paraibano- IHGP

INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO PARAIBANO/IHGP
Fundado em 7 de setembro de 1905
Declarado de Utilidade Pública pela Lei no 317, de 1909
CGC 09.249.830/0001-21 - Fone: 0xx83 3222-0513
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14º Tema

A INQUISIÇÃO NA PARAÍBA

Expositor: Carlos André Macêdo Cavalcanti

Debatedora: Zilma Ferreira Pinto
Professora de História, sócia do Instituto Paraibano de Genealogia e Heráldica, pesquisadora, e dedicada ao folclore)

Vejamos, portanto, as famílias da Paraíba na Inquisição.
A chegada aqui do Santo Ofício, em 1595, não teve muita repercussão porque a população era muito pequena, foram cerca de 16 denúncias e os casos mais interessantes foram de bigamia e sodomia, embora tivessem alguns casos judaizantes.
Passemos ao século XVIII, onde poderemos focalizar as famílias de judeus da Paraíba.

... Outra família: Diogo Nunes Tomaz, esse é o segundo nome. Foi casado com D. Vitória Barbalha Bezerra, neta por via materna de Duarte Gomes da Silveira. Ele é um ramo do morgado. Como ela não mostrou arrependimento, foi queimada viva. Ela morava no Engenho Santo André, mas era pernambucana, tanto que lá é tida como heroína, e nós também, porque ela morava aqui. Ele era da vila de Serinhaém, e morador na Paraíba. Lá no rol dos culpados ele é dado sem ofício, já devia ser um homem idoso. Era pai de Diogo Nunes Tomaz, casado com Catarina Ferreira Barreto, que foi preso em 1729 e vemos, através de depoimento, porque não houve inventário, que ele era primo da morgada. Tive uma dúvida, mas o consócio Guilherme d’Avila Lins, que é da família de Duarte da Silveira, mostrou-me um documento constante dum boletim do Gabinete de Estudinhos de Geografia e História da Paraíba que comprovam a filiação dela e a sua origem na árvore do morgado.

.....Todos nós aqui temos pingos dos cristãos-novos, mas carregamos uma civilização de seis milênios; nós temos nossa herança gótica, tudo isso trazido pelo português, português que já era um mestiço, que já trazia o sangue mouro, sangue judeu, o sangue celta e tudo isso nos foi transmitido, e mais a mestiçagem com o nosso índio e com o africano. Hoje nós somos senhores de uma cultura fabulosa, duma herança cultural que temos a responsabilidade e o dever de preservar.