quarta-feira, 4 de março de 2015

Quintino Cunha (José Quintino da Cunha)






Nasceu em S. Francisco de Uruburetama a 24 de Julho de 1875, sendo o 2.o filho do casamento de João Quintino da Cunha com D.a Maria Maximina da Cunha. Foi alumno da Escola Militar do Ceará, e depois de haver-se entregado á vida de advogado no Estado do Amazonas, a cuja magistratura pertenceu também por algum tempo, passou a frequentar a Academia de Direito do Ceará, que o diplomou em bacharel a 3 de Dezembro de 1909. Estreou na imprensa aos 11 annos de edade; aos 13 fundou com Meton Filho O Echo Estadantal; aos 16 era visto nos meetings populares e aos 17 no tribunal do jury. Redigiu o Album, de Baturité e collaborou no Cruzeiro, Oitenta e Nove, e Município da mesma cidade, Ceará, Iracema e Estado do Ceará, de Fortaleza, Noticia e Paiz, da Capital Federal, Diário e Patria, de Manáos, e Republica, de Belém. Nessa ultima cidade ttmdou a sociedade “Grêmio de Lettras”, da qual foi sempre o orador. Fez parte do “Centro Litterario”, de Fortaleza e em Baturité o “Grêmio Quintino Cunha” sagrou-o seu patrono. Publicou : — Os differentes, livro de contos, offerecido ao Dr. Guilherme Studart, que mandou imprimil-o. — Cabelleira (A morte de), elegia, Typ. d'O Município, Baturité, 1902, 39 pp. — Palavras sinceras, discurso official pronunciado na chegada do caudilho Plácido de Castro a Manáos. — Pelo Solimões (Versos Norte-Brazileiros), dividido em cinco secções : Firmamento, Aquateis, Florestaes, Aldeãs, Notas, impresso em Paris, Livraria Aillaud. C.e 96 Boulevard Mont parnasse. É sua obra principal, com retrato do autor. — Campanha Pro-Rabello (20 de Janeiro) Erit Libertas, Typ. Gutemberg, Soeiro & C.a, Praça do Ferreira 43, Ceará, 1912.

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