quarta-feira, 4 de março de 2015

Rubens Falcão




Nasceu em Baturité, 10 de novembro de 1901, filho de Manoel do Rego Falcão e Isabel Parente Falcão. Terminados os estudos primários, foi para Fortaleza, onde cursou Humanidades com o Professor Joaquim da Costa Nogueira e o Colégio Cearense, fazendo os preparatórios no Liceu. Pertenceu ao Recreio Literário Soriano de Albuquerque e Grêmio Literário Farias Brito. Em Niterói, onde se radicou, bacharelou-se em Direito (1933), exerceu variadas funções junto ao poder público (Diretor do Departamento Geral de Educação, chefe da Inspetoria de Especialização em Educação de Adultos, Secretário de Educação e Cultura, Consultor Jurídico da Secretaria do Interior e Justiça, Procurador do Estado) e foi um dos fundadores da Sociedade Pestalozzi e do Instituto Histórico da cidade. Também exerceu funções ligadas à Educação na área federal, como chefe de Relações Públicas da Campanha de Alfabetização e Educação dos Adultos do Departamento Nacional de Educação e Membro da delegação do Ministério da Educação e Cultura ao Congresso Interamericano de Educação de Base reunido em São Paulo. Representou o antigo estado do Rio de Janeiro no Seminário Interamericano de Educação de Adultos (Petrópolis), 1 Congresso Brasileiro. de Folclore e em outros importantes eventos de natureza educativa e cultural. Foi Membro do Centro Cultural Clóvis Beviláqua (Rio de Janeiro), Academias Fluminense e Niteroiense de Letras, Instituto do Ceará (correspondente), Instituto Histórico do Rio Grande do Sul e Academia Petropolitana de Educação, além de outras instituições a que prestou bons serviços. Como jornalista, trabalhou no “Jornal do Comércio”, na capital da república. Fundou em Fortaleza “O Torpedo” e “A Semana” e secretariou “O Tacape”. Exerceu o cargo de, Secretário de Educação e Cultura do Estado do Rio de Janeiro. Sua bibliografia é bastante vasta, incluindo Novos Caminhos na Educação Fluminense (prefácio de Lourenço Filho, que mantinha por ele imensa admiração); Missões Culturais - O Primeiro Ensaio que a Nossa Literatura Pedagógica Registra (1951); José Albano (1957); Páginas Avulsas (1964); a magnífica Antologia de Poetas Fluminenses (carta-prefácio de Agripino Grieco, 1968); Autenticidade de Adolfo Caminha; Júlio Salusse (1972); Fluminense - O Primeiro Urbanista de Fortaleza (sobre o Boticário Ferreira, 1976), e O Universo de José de Alencar (1977). Morreu em Niterói, 19 de fevereiro de 1995.

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