Cópia de parte de uma série de palestras sobre o tema no Instituto Histórico e Geográfico Paraibano- IHGP
INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO PARAIBANO/IHGP
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14º Tema
A INQUISIÇÃO NA PARAÍBA
Expositor: Carlos André Macêdo Cavalcanti
Debatedora: Zilma Ferreira Pinto
Professora de História, sócia do Instituto Paraibano de Genealogia e Heráldica, pesquisadora, e dedicada ao folclore)
Vejamos, portanto, as famílias da Paraíba na Inquisição.
A chegada aqui do Santo Ofício, em 1595, não teve muita repercussão porque a população era muito pequena, foram cerca de 16 denúncias e os casos mais interessantes foram de bigamia e sodomia, embora tivessem alguns casos judaizantes.
Passemos ao século XVIII, onde poderemos focalizar as famílias de judeus da Paraíba.
... Outra família: Diogo Nunes Tomaz, esse é o segundo nome. Foi casado com D. Vitória Barbalha Bezerra, neta por via materna de Duarte Gomes da Silveira. Ele é um ramo do morgado. Como ela não mostrou arrependimento, foi queimada viva. Ela morava no Engenho Santo André, mas era pernambucana, tanto que lá é tida como heroína, e nós também, porque ela morava aqui. Ele era da vila de Serinhaém, e morador na Paraíba. Lá no rol dos culpados ele é dado sem ofício, já devia ser um homem idoso. Era pai de Diogo Nunes Tomaz, casado com Catarina Ferreira Barreto, que foi preso em 1729 e vemos, através de depoimento, porque não houve inventário, que ele era primo da morgada. Tive uma dúvida, mas o consócio Guilherme d’Avila Lins, que é da família de Duarte da Silveira, mostrou-me um documento constante dum boletim do Gabinete de Estudinhos de Geografia e História da Paraíba que comprovam a filiação dela e a sua origem na árvore do morgado.
.....Todos nós aqui temos pingos dos cristãos-novos, mas carregamos uma civilização de seis milênios; nós temos nossa herança gótica, tudo isso trazido pelo português, português que já era um mestiço, que já trazia o sangue mouro, sangue judeu, o sangue celta e tudo isso nos foi transmitido, e mais a mestiçagem com o nosso índio e com o africano. Hoje nós somos senhores de uma cultura fabulosa, duma herança cultural que temos a responsabilidade e o dever de preservar.
Um comentário:
eu so fransuelio de souto sousa e so neto de vicente gomes de souto que era filho de antonio gomes de souto e a familia gomes que eu pertenço por sinal tem o apelido de familia capa porco localizados na regiao de pombal paraiba eu gostaria muito de sabe de onde vierao meus decendentes por parte dos gomes fransueliosouto@yahoo.com.br
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