terça-feira, 29 de julho de 2008

MANOEL FELIPPE PEREIRA CASTELLO BRANCO

1.5.4 – Coronel Manoel Felippe Pereira Castello Branco
(Manoel Felipe Castel Branco)

Filho de Antonio Pereira Castello Branco e de Francisca Maria Leitão. Nascido em 1790, na Freguesia de Quixeramobim. Casou-se em 1870, em Monte Mór, o Novo da América, com Isabel Gomes da Silveira, também conhecida como Isabel Maria de Nazaré, nascida a 1798, filha de Manoel Nogueira de Queiroz e de Isabel Gomes da Silveira, nascida a 08/01/1758, descendente de Gabriel Martins.

Morava na Rua do Açougue e era proprietário de terras no lugar chamado “Sitio Comum” (hoje Tijuca)Baturité, Ceará.

Comandante do 1º batalhão de caçadores da 2º Linha de Voluntários Constitucionais Leais a Pátria da Vila de Monte Mór, Novo (1º Quartel de Milícias de Monte Mor). Sua Patente de Tenente Coronel do referido batalhão, data de 21/04/1823, e acha-se registrada, no .

Em 1824, introduziu a cultura do café na Serra de Baturité, com mudas trazidas do Pará, no Sítio Bagaço, atual Sítio Correntes, em Mulungú.

No mesmo ano, a 02 de outubro, compareceu a memorável assembléia realizada na Matriz de Monte Mór, < por não conter a Câmara tão grande Congresso > na qual o povo da Vila aderiu entusiasticamente a recém proclamada < Confederação do Equador > assinando a ata da referida sessão em que consta o juramento de < defender até a última gota de sangue a Confederação do Equador e fazer crua guerra ao despotismo Imperial e a todo o despotismo que se opuser a liberdade de nossa Pátria.> Com o malogro do movimento, voltou atrás de seu gesto passando a combater com suas tropas, os Federalistas Republicanos, tendo aprisionado no dia 03 de novembro nas Itans o Coronel Antonio Bezerra de Souza Menezes, Governador das Armas da Confederação do Equador no Ceará. De lá mesmo, enviou ofício a Câmara de Monte Mór, intimando-a a levantar a Bandeira Imperial, e regressou incontinente a Vila, aonde chegou a tempo de tomar parte na sessão do mesmo dia 03 de novembro em que a Câmara repudiando o antigo juramento prestou novo juramento de fidelidade ao Imperador, como se pode ver por sua assinatura aposta a ata da referida sessão. Sua ação em favor dos Imperiais não só o livrou de qualquer acusação por sua atitude inicial, como lhe granjeou grande prestígio e poder, que ele transferiu ao seu filho: Pedro José Pereira Castello Branco, valendo-lhe posteriormente a promoção ao Posto de Coronel.

Um comentário:

Unknown disse...

MANOEL FELIPE PEREIRA CASTELLO BRANCO foi um dos netos do Tenente-Coronel Mattias Pereira Castello Branco (português de Viseu?)que se casou na Barra do Sitiá-Banabuiú-CE, com Emerenciana de Sousa Barbalho, filha do português Coronel Pascoa Correia Vieira e Ponciana de Sousa Barbalho. MATTIAS FOI O FUNDADOS DA FAMÍLIA PERERIRA CASTELLO BRANCO AQUI DO CEARÁ.