sábado, 6 de fevereiro de 2010

PEDRO E JOÃO PEREIRA CASTELLO BRANCO

Estes dois irmãos, filhos de Manoel Felipe Pereira Castello Branco, nascidos em Baturité, receberam do Império, condecorações por relevantes serviços prestados.

João Pereira Castello Branco (Coronel), cavaleiro da Ordem Rosa.
Pedro José Castello Branco (Tenente-coronel), cavaleiro da Ordem de Cristo.

A Imperial Ordem da Rosa é uma ordem honorífica brasileira. Foi criada em 27 de fevereiro de 1829 pelo imperador D. Pedro I (1822 — 1831) para perpetuar a memória de seu matrimônio, em segundas núpcias, com Dona Amélia de Leuchtenberg e Eischstädt.
O seu desenho foi idealizado por Jean Baptiste Debret que, segundo discutido por historiadores, ter-se-ia inspirado ou nos motivos de rosas que ornavam o vestido de D. Amélia ao desembarcar no Rio de Janeiro, ou ao se casar, ou num retrato da mesma enviado da Europa ao então Príncipe.
A ordem premiava militares e civis, nacionais e estrangeiros, que se distinguissem por sua fidelidade à pessoa do Imperador e por serviços prestados ao Estado, e comportava um número de graus superior às outras ordens brasileiras e portuguesas então existentes.
De 1829 a 1831 D. Pedro I concedeu apenas cento e oitenta e nove insígnias. O seu filho e sucessor, D. Pedro II (1840 — 1889), ao longo do segundo reinado, chegou a agraciar 14.284 cidadãos. Além dos dois imperadores, apenas o duque de Caxias foi grande-colar da ordem durante sua vigência.

Imperial Ordem de Nosso Senhor Jesus Cristo é uma antiga ordem honorífica brasileira, originada a partir da portuguesa Ordem Militar de Cristo, a qual por sua vez remonta à medieval Ordem de Cristo. Foi a segunda ordem imperial brasileira com mais titulares, logo atrás da Imperial Ordem da Rosa, e premiava tanto militares quanto civis.
O caráter religioso da Ordem residia também na necessidade da propagação e manutenção da Religião de Cristo a fim de “trazer a fé católica os idólatras e gentios” que em grande número ainda existiam no país. A Ordem de Cristo foi a condecoração mais concedida por D. João no Brasil: 3635 hábitos, 442 comendas e 7 grã-cruzes num total de 4084 mercês. Já durante o reinado de D. Pedro I foram 2630 as ordens concedidas.
A chancelaria que cuidava dos registros da ordem pertencia ao Ministério do Império. Destituiu-se de seu caráter religioso por meio de decreto de 9 de setembro de 1843. Foi extinta após a proclamação da república, juntamente com a maioria das ordens imperiais.

2 comentários:

XICO LUIZ disse...

caro marcos tenho os originais das escrituras do cel joão pereira comprando o sitio são luis em pacoti. posso mandar para voce publicar. xico luiz. xicoluiz@gmail.com

Felipe Mathias Castello Branco disse...

Gostei muito das informações. Obrigado.
Felipe Mathias Castello Branco. Rio de Janeiro - RJ. (felipecbranco@hotmail.com)