À Memoria da Virtuosa Irmã Margarida Bazet
Seus lábios não provaram neste mundo
A taça do prazer que nos seduz,
Despresou a grandeza... uniu-se à Cruz,
Aos que sofrem votou amor profundo.
Guiou-me a infância, terna e desvelada
No caminho do bem, tinha carinhos
Para os prantos das tristes orfãsinhas,
Era tão bôa, meiga e dedicada!
Descansa em paz, Oh! doce criatura,
O mundo não podia a formosura
De tua alma de santa compreender;
Ele que é não, inconsequente e rude
Eleva o vício e abate a sã virtude!
Só entre os anjos poderás viver...
Francisca Clotilde, O Libertador, 06 /05/1887
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