quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Desenvolvimento Urbano de Baturité - Família Freire

ORIGEM DA
FAMÍLIA FREIRE
                   
Sobrenome de origem religiosa. Do antigo subst. freire, cavaleiro de ordem militar, o qual tem alguns dos votos religiosos e reside em convento. Do francês «frére», irmão. Também topônimo de Portugal. Do genitivo *Fredarii da forma alatinada correspondente a Fredario [documentado em 1009], Fredeiro [documentado em 907], em gótico Fritha-harjis, de frithus, paz, e harjus, exército (Antenor Nascentes, II, 118; Anuário Genealógico Latino, IV, 21).
O Genealogista frei José S. Crespo Pozo, O. de M., em sua obra Linajes y Blasones de Galícia, dedica-se ao estudo desta família (Pozo - Linhajes de Galícia)

Em Portugal: 
A família Freire, tem suas origens na família Freire de Andrade (v.s.).
No Brasil: 
Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida em Pernambuco para onde passou Francisco de Brito Freire, nascido na Vila de Coruche na província de Alentejo, 4º filho de Antonio Fróes de Andrade Fronteiro em Tagere e D. Catharina Freire, filha de Manoel de Andrade Freire Comendador da Ordem de Cristo e sua mulher D. Beatriz Freire. Francisco foi o 3º governador general de Pernambuco tomou posse em 05/03/1664 à 30/07/1666, morreu em Lisboa em 08/11/1692, aos 70 anos foi sepultado em Coruche. Ele foi casado com D. Maria de Menezes filha de João de Menezes.
Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Rio Grande do Sul, para onde passou João Pedro Freire, nascido por volta de 1.704, na Freguesia de São João Batista de Lumiar, Concelho de Olivais, Patriarcado de Lisboa, Portugal.
Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida  em São Paulo, procedente de Lisboa. Chegou ao Brasil, a 30.04.1885, à bordo do vapor Laplata, Manuel Freire, natural de Portugal, 41 anos de idade, com destino a capital do estado de São Paulo (Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro 002, pág. 209 - 30.04.1885).
Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 17.10.1884, Joaquim José Nunes Freire, natural de Portugal, procedente de Lisboa, 49 anos de idade, com destino a capital do estado de São Paulo. No documento original, o nome do imigrante está abreviado (Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro 002, pág. 097- 17.10.1884). 
Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 21.10.1884, a bordo do vapor Trento, Luiz Freire, natural de Portugal, procedente de Lisboa, 49 anos de idade, com destino a Santos, estado de São Paulo (Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, livro 002, pág. 099 - 21.10.1884).
No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, registra-se a de Antônio Freire [c.1600 - 1678, RJ], que deixou descendência do seu casamento, casou em 1630, com Violante de Lima [c.1610 - 1681, RJ], filha de João Gomes Ribeiro (Rheingantz, II, 191). Rheingantz registra mais 21 famílias com este sobrenome, nos séculos XVI e XVII, que deixaram numerosa descendência no Rio de Janeiro.  
Sobrenome de muitas famílias estabelecidas na Bahia, entre elas, a de Manuel Velho Freire, que, no estado da Índia e nas guerras de Pernambuco [séc. XVII], onde militou, fez ações muito heróicas e distintas. Deixou geração do seu casamento com Catarina das Neves, que foi bisneta de Fernando Vaz Cernache, natural da Cidade do Porto, governador da Capitania do Espírito Santo [Brasil], com patente de capitão-mor, e senhor de uma légua de terra, na dita capitania, que lhe foi dada por Carta de Sesmaria. Entre os descendentes do casal, registram-se: 
I - o neto, Inácio Freire de Almeida Lima, natural do termo da Vila de Santo Amaro da Purificação, Bahia. Teve mercê da Carta de Brasão de Armas - detalhes adiante; 
II - o neto, Antônio de Lima Freire, natural do termo da Vila de Santo Amaro da Purificação, da Bahia. Teve mercê da Carta de Brasão de Armas - detalhes adiante; e 
III - o neto, Isidoro Freire de Almeida Lima, natural do termo da Vila de Santo Amaro da Purificação, da Bahia. Teve mercê da Carta de Brasão de Armas - detalhes adiante.
Cristãos Novos: Sobrenome também adotado por judeus, desde o batismo forçado à religião Cristã, a partir de 1497. Na Bahia, entre outras, registra-se a família de Manuel Lopes Freire, «parte de cristão novo», morador em Salvador, homem do mar, que saiu no auto-de-fé de 1688 (Wolff, Dic., I, 81).
Linha Natural: Em São Paulo, por exemplo, cabe registrar Francisco José Freire, nat. de Mogi das Cruzes, «filho natural» de Francisca Bueno, foi casada em 1806, em Itajubá (MG), com Ana Francisca da Assunção, filha de João Lobo (Monsenhor Lefort - Itajubá).
Nobreza Titular: Família estabelecida no Sergipe, procedente do tenente-coronel Luís Francisco Freire, que deixou geração do seu casamento, por volta de 1815, com Adriana Francisca Freire. Foram pais de Felisberto de Oliveira Freire [12.05.1819, SE - 20.01.1889], agraciado com o título nobiliárquico de Barão de Laranjeiras [29.02.1872]. Casado com Maria Cândida de Souza Bastos [- 20.08.1905], baronesa de Laranjeiras, filha do capitão Francisco Manuel de Souza Bastos e de Joaquina Perpétua do Amor Divino.

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