quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Desenvolvimento Urbano de Baturité - Família da Costa

 

História da Família Costa

 



COSTA: Nome de origem portuguesa, este apelido identificou uma família da nobreza medieval portuguesa que poderá derivar de um protonotário apostólico que viveu em Portugal nos princípios do século XIII, de origem grega e denominado Nicolau Kosta. Outros autores o dizem de mais remotas origens e o dão por usado no tempo de D. Afonso Henriques, afirmando alguns que deriva da designação da Quinta da Costa, na comarca de Guimarães. Mas nem todos os do apelido têm a mesma origem, pelo que deve haver diversos solares, que se ignoram quais sejam. O topônimo Costa é bastante vulgar, o que explica a quantidade de pessoas de igual apelido. No caso toponímico, o apelido pode por exemplo, de alguém que morava na costa. Talvez ainda possa derivar do latim "costa" (costela) aplicado metaforicamente na orografia (relevo), como encosta, aclive de montanha. Neste caso, o sobrenome designaria um cidadão que reside numa encosta. No caso de alcunha, pode derivar de alguém com as costas largas, corcundo ou até mesmo com alguma cicatriz nas costas.
D. João Ribeiro Gaio, bispo de Malaca, dedicou-lhes os versos seguintes: A quem quebrou a espada com costas se defendeu, seu inimigo venceu, houve sua namorada posto que também morreu. A mais antiga linha de Costas que se encontra devidamente documentada é a da varonia de Martim Gil Pestana, escudeiro nobre que viveu em Évora na segunda metade do século XIV e que se estende até finais do século XIII. Assim sendo, a chefia destes Costas, se não a de todos eles, veio a cair na Casa dos Silveiras, Condes da Sortelha. O ramo dos Costas ditos senhores de Pancas, derivado colateralmente do célebre cardeal D. Jorge da Costa, dos Costas de Alpedrinha, partiu aquelas armas com o «corpo» da empresa daquele purpurado. De mencionar que, na opinião fundamentada de certos heraldistas, as costas destas armas não são a representação de ossos mas sim de um tipo de facas de sapateiro de lâmina curva e sem ponta, precisamente designadas de «costas».
Armas:
De vermelho, seis costas de prata postas em três faixas e dispostas em duas palas, firmadas nos flancos do escudo. Timbre: duas costas de prata passadas em aspa e atadas de vermelho. Costas de Alpedrinha: de azul uma roda de Santa Catarina de ouro, armada de prata. Timbre: o dos Costas.
Fonte: Adaptado de http://www.orcosta.net/g/costas.htm

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