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Rêgo – Provém esta família de D. Mem de Gundar, natural das Astúrias, fidalgo que veio com o conde D. Henrique, em serviço da Rainha Dª Teresa. Residindo no Concelho de Gestão,foi Alcaide-mor de Celorico do Basto,
fundador do mosteiro da Ordem de São Bento, Senhor de São Salvador de
Lafões, da Quinta das Rosas e da Vila do Rego, que seu neto, Lourenço
Eanes Gundar veio a suceder em todas as herdades tomando para si o
sobrenome “RÊGO”, advindo daí esta enorme família. O Brasão de Armas foi
concedido a este Senhor por Dom Afonso III Casou na Galiza com D. Goda
uma sua filha Estevainha Mendes de Gundar casou-se com Pedro Mendes de
Aguiar seus filhos, que temos conhecimento, Dórdia Pires de Aguiar,Maria
Pires (de Aguiar),Martim Pires de Aguiar.
Lourenço do Rêgo, antes Eanes de Gundar, senhor da quinta de Rosas,
contemporâneo dos Reis D. Sancho II e D. Afonso III. Deixou geração que
continuou o apelido, que parece ser tomado da honra do Rego, no lugar de
Lordelo, povoação e freguesia do conselho de Lanhoso, distrito e arquidiocese de Braga.
Astúrias é uma região da Espanha, berço do reino espanhol, foi
colônia dos Celtas, conquistada posteriormente pelos romanos (séculos
III-II a.C.) e pelos Visigodos no século V a.C.. Durante a invasão dos
mouros, foi refúgio dos Cristãos nobres, que fundaram o primeiro reino
Cristão, a vencer os mouros e empreender a reconquista da Espanha. Os
asturianos são caracterizados por um alto espírito de independência e
coragem, que se manifestou em várias ocasiões.
D. Henrique era um fidalgo francês da mais alta linhagem, sobrinho
neto de Henrique II de França, casou-se com uma das filhas de Afonso VI,
rei de Leão (outro reino da Espanha).
Ao reincorporar a Galiza como província do reino Castelhano-leonês,
D. Afonso VI viu-se com um problema administrativo dado ao tamanho desta
província e decidiu partilhar sua administração por diferentes pessoas.
A Galiza formava um Condado, a que se subordinavam dois outros: o de Portucale e o de Coimbra.
Ao casar-se com D. Teresa, D. Henrique recebeu do sogro o governo do
Condado Portucalense. Em 1095 o governo do conde D. Henrique estendia-se
da região do Minho ao Tejo.
D. Mem de Gundar, segundo a história, pertencia ao mais elevado grau
da nobreza, pois só a ela era permitido exercer funções de influência na
administração pública, formando o conselho privado dos monarcas, sendo
este o motivo que o fez acompanhar em serviço, à rainha D. Tereza.
Mem Gundar casou-se com Goda Pires
Aos fidalgos de linhagem, os monarcas incumbiam de governar os
distritos ou vastas circunscrições. Na Idade Média sem comunicações
fáceis e de frágil disciplina social, os conselhos eram núcleos
comunitários, fortemente unidos para a administração autônoma e para a
defesa dos interesses recíprocos. D. Mem de Gundar exerceu a função de
alcaide ou juiz.
D. Henrique governou o Condado Portucalense (origem de Portugal) a partir de 1095 até a sua morte em maio de 1114.
Sendo contemporâneo dos reis D. Sancho II e D. Afonso III, Lourenço
do Rêgo viveu o período entre os dois reinados que foi 1223 a 1247 para o
primeiro e 1248 a 1279 o segundo.
O povoamento de Portugal foi preocupação também, deste rei que doava as terras conquistadas em lutas contra os muçulmanos.
Lourenço Eanes de Gundar, passou a usar o sobrenome Rêgo em honra do
Rego no lugar de Lordelo, conselho de Lanhoso, como ocorreu em alguns
casos, sobrenome derivado da cidade ou região onde o portador original
foi nascido ou residia.
A palavra Rego vem do latim “rigere” que significa “irrigar, molhar a
terrra”, e inicialmente foi grafada sem o acento circunflexo, não
sabemos quando este passou a ser usado. Livro Armorial Lusitano, editado
pela Editorial Enciclopédia,Lda(Portugal)
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