terça-feira, 25 de novembro de 2014

Desenvolvimento Urbano de Baturité - Família Rêgo

Família RÊGO — Origem do nome

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Rêgo – Provém esta família de D. Mem de Gundar, natural das Astúrias, fidalgo que veio com o conde D. Henrique, em serviço da Rainha Dª Teresa. Residindo no Concelho de Gestão,foi Alcaide-mor de Celorico do Basto, fundador do mosteiro da Ordem de São Bento, Senhor de São Salvador de Lafões, da Quinta das Rosas e da Vila do Rego, que seu neto, Lourenço Eanes Gundar veio a suceder em todas as herdades tomando para si o sobrenome “RÊGO”, advindo daí esta enorme família. O Brasão de Armas foi concedido a este Senhor por Dom Afonso III Casou na Galiza com D. Goda uma sua filha Estevainha Mendes de Gundar casou-se com Pedro Mendes de Aguiar seus filhos, que temos conhecimento, Dórdia Pires de Aguiar,Maria Pires (de Aguiar),Martim Pires de Aguiar.
Lourenço do Rêgo, antes Eanes de Gundar, senhor da quinta de Rosas, contemporâneo dos Reis D. Sancho II e D. Afonso III. Deixou geração que continuou o apelido, que parece ser tomado da honra do Rego, no lugar de Lordelo, povoação e freguesia do  conselho de Lanhoso, distrito e arquidiocese de Braga.
Astúrias é uma região da Espanha, berço do reino espanhol, foi colônia dos Celtas, conquistada posteriormente pelos romanos (séculos III-II a.C.) e pelos Visigodos no século V a.C.. Durante a invasão dos mouros, foi refúgio dos Cristãos nobres, que fundaram o primeiro reino Cristão, a vencer os mouros e empreender a reconquista da Espanha. Os asturianos são caracterizados por um alto espírito de independência e coragem, que se manifestou em várias ocasiões.
D. Henrique era um fidalgo francês da mais alta linhagem, sobrinho neto de Henrique II de França, casou-se com uma das filhas de Afonso VI, rei de Leão (outro reino da Espanha).
Ao reincorporar a Galiza como província do reino Castelhano-leonês, D. Afonso VI viu-se com um problema administrativo dado ao tamanho desta província e decidiu partilhar sua administração por diferentes pessoas.
A Galiza formava um Condado, a que se subordinavam dois outros: o de Portucale e o de Coimbra.
Ao casar-se com D. Teresa, D. Henrique recebeu do sogro o governo do Condado Portucalense. Em 1095 o governo do conde D. Henrique estendia-se da região do Minho ao Tejo.
D. Mem de Gundar, segundo a história, pertencia ao mais elevado grau da nobreza, pois só a ela era permitido exercer funções de influência na administração pública, formando o conselho privado dos monarcas, sendo este o motivo que o fez acompanhar em serviço, à rainha D. Tereza.
Mem Gundar casou-se com Goda Pires
Aos fidalgos de linhagem, os monarcas incumbiam de governar os distritos ou vastas circunscrições. Na Idade Média sem comunicações fáceis e de frágil disciplina social, os conselhos eram núcleos comunitários, fortemente unidos para a administração autônoma e para a defesa dos interesses recíprocos. D. Mem de Gundar exerceu a função de alcaide ou juiz.
D. Henrique governou o Condado Portucalense (origem de Portugal) a partir de 1095 até a sua morte em maio de 1114.
Sendo contemporâneo dos reis D. Sancho II e D. Afonso III, Lourenço do Rêgo viveu o período entre os dois reinados que foi 1223 a 1247 para o primeiro e 1248 a 1279 o segundo.
O povoamento de Portugal foi preocupação também, deste rei que doava as terras conquistadas em lutas contra os muçulmanos.
Lourenço Eanes de Gundar, passou a usar o sobrenome Rêgo em honra do Rego no lugar de Lordelo, conselho de Lanhoso, como ocorreu em alguns casos, sobrenome derivado da cidade ou região onde o portador original foi nascido ou residia.
A palavra Rego vem do latim “rigere” que significa “irrigar, molhar a terrra”, e inicialmente foi grafada sem o acento circunflexo, não sabemos quando este passou a ser usado. Livro Armorial Lusitano, editado pela Editorial Enciclopédia,Lda(Portugal)

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