Origem da família Araújo
Família Araújo
História
A maior parte dos sobrenomes que circulam no Brasil é de origem portuguesa e chegou aqui com os colonizadores. A maioria tem origem geográfica. Ou seja: no local em que a pessoa nasceu ou em que morava. Desta forma, Guilherme, nascido ou vindo da cidade portuguesa de Coimbra, passou a ser, como seus parentes, Guilherme Coimbra. Assim, também Varela, Aragão, Cardoso, Araújo, Abreu, Guimarães, Braga, Valadares, Barbosa e Lamas eram nomes de cidades ou regiões que identificavam os que lá nasceram, passando a funcionar, com o tempo, como sobrenomes.
Alguns desses sobrenomes, aliás, não se
referem a localidades, mas a simples propriedades rurais onde um
determinado tipo de plantação era privilegiado. Por exemplo, os
moradores de numa quinta em que se cultivavam oliveiras passaram a ser
conhecidos como Oliveira, o mesmo acontecendo com Pereira, Macieira e
tantos outros.
Palavra Araújo é oriunda do complexo
linguístico galego-português, formado pelo antigo falar do português do
Norte e pelo galego. Também se escreve Arujo e deriva do nome Araúja,
uma árvore. Possivelmente Rodrigo Anes de Araújo, senhor do Castelo de
Araújo, na Galiza, foi o primeiro a adotar o apelido Araújo; e seu
bisneto Pedro Anes de Araújo se passou para o Reino de Portugal, em
torno de 1375, tendo sido o primeiro Araújo de Portugal. A evolução
histórica do português do Norte e do Galego deu origem ao moderno
português.
De acordo com os registros encontrados
na Torre do Tombo em Portugal, Araúja tomou a forma masculina Araújo,
por se referir frequentemente a homem, líder de uma família, geralmente
ligados ao trabalho agropastoril de arar e umedecer a terra. Este
apelido procede de Vasco Rodrigues de Araújo, na Galiza, no noroeste da
Espanha de onde tomou o nome. Alguns genealogistas afirmam que esse
Rodrigues Araújo vivera com seu pai nas gralheiras de Araújo, cujas
terras herdara de sua mãe e que fora o fundador do castelo.
A origem desta família parte de um
tronco português e tem diversos ramos na Espanha, na França e nas
Américas: Azas, os Maias, o francês João Tiranoth. Em Portugal,
Rodrigues Anes de Araújo casou-se com D. Maria Álvares de Aza, sua
parenta, filha de D. Rodrigo Álvares de Aza e D. Maria Pires de Ambia.
Desse Rodrigo Anes descenderam os Araújos da Galiza, onde foram senhores
de muitos lugares, Vasco Rodrigues de Araújo, o qual era neto do
primeiro Rodrigo Anes, que mudaram para Portugal, a cujos reis serviram e
foram progenitores das famílias destes apelidos existentes no Minho ou
desta província derivadas. Consta que os Araújos, alcaides-mores de
Lindoso, usaram armas diversas, semelhante as dos Velosos, de acordo com
a ocupação que assumiam em cada região em que abriam suas fazendas
tanto em Pernambuco quanto no Piauí e Maranhão.
Conforme dados da genealogia dessa
família, essas informações procedem, pois primeiramente, o principal
representante dos Araújo veio no Governo de Mem de Sá, de quem era
parente, inicialmente radicados no estado da Bahia e, posteriormente, no
Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerias. Atualmente, os Araújos
possuem descendentes em todo sudeste e nordeste, principalmente em
Pernambuco, nas cidades de Petrolina, Santa Maria da Boa Vista, Belém do
São Francisco, Cabrobó, Salgueiro, Exu, Olinda e Recife, cujos
históricos dos museus dessas cidades evidenciam a presença dessa família
Araújo em destaque na liderança regional, sempre associada à família
Diniz.
Com as bandeiras e entradas dos
paulistas nos sertões de Minas e Bahia, os Diniz e seus descendentes
subiram as chapadas do Cariri e do Pajeú com prestígio entre os demais
colonizadores, aliando-se geralmente aos Sá, Araújo, Pires e Carvalho,
na maioria, cavalheiros defensores da religião católica e participantes
de ordens de proteção da monarquia.
http://familiascamposearaujo.com.br/
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