Origem do sobrenome Amaral, país de origem: Portugal
Nobreza:
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De ouro, com seis crescentes investidos de azul.
São de alta linhagem os deste apelido, pois descendem do Rei D.
Ramiro II, de Leão, de quem foi quarto neto D. Hermígio Pais de Matos,
senhor das quintas de Matos, Cardoso e Amaral, que por sua morte ficaram
a cada um de seus filhos, cabendo a última a D. Afonso Henriques do A.,
que dela tirou o apelido. Esta quinta, o solar da família, fica no
termo de Viseu. D. Afondo Henriques viveu no reinado de D. Sancho II,
meteu-se na posse do souto de Lourosa, no termo da vila do Sul, como se
provou nas inquirições ordenadas por D. Afonso III. De sua mulher, cujo
nome se ignora, deixou geração, que continuou este apelido. Pedro
Rodrigues do Amaral, a quem o Imperador de Constantinopla, André
Peleólogo, fez cavaleiro com muitos privilégios e conde palatino, foi
protonotário apostólico e admistrador de S. Pedro das Águias, e do mesmo
soberano recebeu mercê de armas novas. O Imperador concedeu-as a
31-V-1491, o Papa Alexandre VI confirmou-as a 28-XI-1494 e o Rei D.
Manuel I a 30-VIII-1503. Os Amarais de Touriz, lugar da freguesia da
vila de Midões, aos quais pertenceu Frei André do Amaral, do conselho de
D. Manuel I, chanceler-mor e embaixador da Ordem de Malta, comendador
de Vera Cruz, etc., usaram outras armas, que lhes vinham por seu
ascendente Domingos Joanes, de Oliveira do Hospital, as quais, posto que
ele não fosse da linhagem dos Amarais, assim se encontram classificadas
na Armaria Portuguesa, do erudito Anselmo Braamcamp Freire.
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